As matérias mais lidas do blog em 2025: o que realmente importou para quem vive da fotografia
- Leo Saldanha

- 10 de dez.
- 4 min de leitura
Atualizado: há 10 minutos
Retrospectiva com listas, tendências, IA, comportamento e os assuntos que movimentaram fotógrafos no Brasil

Aleksey Cherenkevich/Unsplash
Quando sentei para escrever esta retrospectiva, percebi que ela dizia menos sobre números e mais sobre gente. Quem entrou no blog este ano não veio por acaso. Veio porque buscava direção, nomes, referências, explicações para um mercado que mudou depressa demais. Veio porque a fotografia deixou de ser apenas técnica e virou também sobrevivência, identidade e leitura de mundo.
O ranking das mais lidas quase nunca mente. Ele revela o que o público não contou em voz alta.
E foi isso que encontrei nas matérias que dominaram o ano.
A primeira surpresa nem deveria ser surpresa. A página mais visitada do ano foi a da comunidade Fotograf.IA+C.E.Foto.
Não foi uma publicação, não foi uma lista, não foi uma notícia. Foi um lugar. Talvez esse seja o sinal mais claro de 2025. Em meio a tanto ruído, fotógrafos procuraram abrigo. Procuraram companhia. Procuraram um espaço onde pudessem perguntar, aprender e simplesmente existir sem precisar performar. A comunidade virou a porta de entrada do blog, e isso diz mais sobre o cenário do que qualquer relatório.
Logo depois vieram as listas. Elas ocuparam metade das primeiras posições.
A princípio isso parece apenas curiosidade, mas 2025 mostrou que listas funcionam como mapas. As pessoas queriam saber quem são os nomes que carregam cada nicho. Queriam referências reais, não promessas. Queriam se localizar num mercado que ficou competitivo, fragmentado e veloz. As listas viraram bússolas num ano em que quase ninguém sabia exatamente para onde ir. E talvez por isso tenham viralizado tanto.
A presença da Fujifilm X-Half entre as mais lidas diz muito sobre o imaginário da fotografia. Mesmo com IA ocupando tanto espaço, a ideia de reinvenção analógica e de formatos inusitados ainda move o público.
A matéria sobre a Polaroid e sua campanha sobre presença real também provou isso. Em plena era da síntese digital, vencem as histórias que apontam para o contrário. Uma câmera que celebra presença real, uma marca que resiste à lógica da aceleração. As pessoas parecem ter sentido falta de chão este ano.
Mas 2025 também foi o ano em que a IA entrou definitivamente para a rotina dos fotógrafos. Os principais nomes brasileiros da IA ficaram entre as mais lidas. O texto sobre ChatGPT para Fotógrafos – edição estendida também.
E as análises sobre autenticidade, certificação e futuro dos arquivos apareceram em:
Não era apenas interesse tecnológico. Era inquietação. Era tentativa de entender o que continua existindo quando tudo pode ser gerado em segundos.

Houve espaço para temas que atravessam a técnica e tocam a vida. As matérias sobre saúde mental apareceram duas vezes:
Talvez porque 2025 tenha sido um ano bonito e duro ao mesmo tempo. Muitos sentiram cansaço, saturação, burnout silencioso. E a fotografia, que sempre foi refúgio, também virou espelho. A busca por equilíbrio cresceu, e essa procura se refletiu aqui.
O impacto da Fotto também aparece com força na lista.
Tudo isso sem nunca forçar a barra. A fotografia esportiva se tornou um dos setores mais estáveis do ano e a curiosidade do público acompanhou esse movimento.
E no meio de tudo isso, uma matéria sobre os fotógrafos do Vaticano encontrou seu próprio caminho. Talvez porque 2025 tenha lembrado as pessoas que a fotografia ainda é um ofício de história e de gesto humano.
Outros textos continuaram vivos ao longo do ano. Os canais gratuitos de informação do Spotlink seguiram sendo porta de entrada para quem busca conteúdo consistente.
E a matéria sobre o manual prático do branding fotográfico ficou entre as mais lidas, mostrando que 2025 foi também o ano da marca pessoal como ferramenta de sobrevivência.
Olhando para esse mosaico, percebo que o ano teve três pilares. As listas, que mostraram sede por referência. A tecnologia, que provocou mais dúvidas do que certezas. E o comportamento, que revelou fragilidades que ninguém está muito pronto para admitir.
É curioso como, quando juntamos tudo, o ranking parece mais sobre o estado emocional da fotografia do que sobre cliques.
No fim, a retrospectiva das mais lidas é também um retrato daquilo que mais moveu você, leitor. As suas buscas, seus receios, sua curiosidade, sua vontade de aprender, seu desejo de encontrar lugar num mercado que se transformou diante dos seus olhos.
Obrigado por ter lido, comentado, compartilhado, discordado, voltado, insistido, perguntado.
Obrigado por ter feito parte de um ano tão intenso.
E, se quiser continuar caminhando comigo, a porta está aberta.
A comunidade Fotograf.IA + C.E.Foto segue por aqui.
Um lugar para acompanhar as mudanças sem se perder no meio delas
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