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Os principais nomes da IA na fotografia no Brasil

Atualizado: 23 de ago.

Uma crônica pessoal, com curadoria e pesquisa profunda de IA em 2024 e 2025, sobre quem está redesenhando a imagem no país

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Este post é patrocinado por Fotto, líder em vendas de fotos e vídeos com tecnologia inteligente, e por Alboom, plataforma líder e referência em sites, inovação e marketing para fotógrafos(as)


Eu não poderia deixar de fora este tema. Desde a pandemia, vivi por dentro a transformação que a IA provocou na fotografia. O texto que você lê cruza três olhares: a minha lista pessoal, a investigação do ChatGPT e a do Gemini. Alguns nomes se repetem e isso diz algo sobre relevância. Também fui citado nas duas listas e registro aqui com transparência. Há gente que admiro de perto, há descobertas recentes e há referências que já fazem parte da minha história na fotografia.


Minha lista pessoal


Milton Montenegro: muito antes da IA generativa, já experimentava criação eletrônica e arte digital. Sua obra prova que a fotografia sempre conversou com a tecnologia e que a visão autoral segue no centro.



Cartiê Bressão (Pepe Garcia): a série Carnavais Artificiais transformou a IA em linguagem. Livro, cursos e uma pesquisa visual que mistura memória popular com imaginação técnica. Vinha da fotografia mobile e ampliou o repertório com elegância.



Nelson Tavares Junior: conheci melhor a partir de um curso feito por Ana Campbell. Espalha os ensaios com IA e abriu mercado para gêmeos digitais. Divide opiniões entre fotógrafos, mas é inegável que produz impacto e novas possibilidades para quem vive da imagem.




Rodrigo BW: pioneiro no mobile, hoje cria cenas hiper-realistas com sotaque brasileiro. Há fôlego técnico e identidade. É daquelas obras que pedem pausa.





Neto e SINTÉTICA: Neto criou a primeira revista brasileira dedicada à arte com IA aplicada à imagem. Curadoria, entrevistas e também produção autoral. A SINTÉTICA virou lugar de encontro para quem cria e pensa esse campo.



JR Luz: cruzou criatividade, política e religião em trabalhos que tensionam as plataformas. Chegou a ter o Instagram banido e voltou. Passou por Paraty em Foco em 2023. É um artista que provoca a conversa necessária.




Lucas Lermen: pioneiro na aplicação de IA ao fluxo de trabalho no Brasil. Palestras, parcerias com marcas e consistência. Também está entre os grandes nomes do casamento e mostra que produtividade pode andar com qualidade.




Carla Toscano: dividimos palco em 2023. De lá para cá, ela integrou a IA no processo da empresa e assumiu o papel de mentora, especialmente para fotógrafas que querem ganhar tempo em edição e organizar o fluxo. Está na estrada, ensinando.





Silvia Alcantara: uma das primeiras a mergulhar na criação generativa, entre Brasil e Europa. Cursos, presença constante nas redes e um repertório que mistura técnica e sensibilidade.


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Maria Cecília São Thiago: artista que usa fotografia e tecnologia como ferramentas narrativas. Um trabalho que cutuca, questiona e emociona.


O que vemos é que a inteligência artificial não ficou restrita a um punhado de curiosos ou a experimentos isolados. Em pouco tempo, tornou-se parte do cotidiano da fotografia brasileira, seja como ferramenta prática de seleção e edição, seja como meio de expressão artística e social.

Pesquisas recentes apontam que mais de 60% dos fotógrafos já utilizam algum recurso de IA no fluxo de trabalho, principalmente para ganhar tempo e reduzir o desgaste em processos repetitivos. Essa adoção massiva abriu espaço para que uma nova geração de artistas e educadores fosse além, transformando a IA em linguagem visual, em debate cultural e até em instrumento de reparação histórica.

O Brasil, com sua diversidade criativa, assumiu um papel singular nessa virada: de Salvador ao interior de São Paulo, de casamentos a museus, a fotografia com IA ganhou rosto, sotaque e uma multiplicidade de sentidos.



Os Principais Nomes da IA na Fotografia no Brasil (2024–2025) – Curadoria ChatGPT Plus




Mayara Ferrão: usa IA para reimaginar registros ausentes, com foco em mulheres negras e indígenas. Ética, pesquisa e poesia se encontram em imagens que reposicionam a história.

Ricardo Rojas: referência do mobile e do mObgraphia, experimenta IA como extensão de sua missão de democratizar a fotografia.

José Luiz Neto: editor e curador na SINTÉTICA. Articula comunidade, documenta processos e ajuda a legitimar o campo.

Paulo Priess: traz a lente do design e dos negócios, conectando ferramentas de IA ao cotidiano de quem trabalha com imagem.



Rafael Erichsen da Silveira: designer e artista, produz obras generativas e colabora em formação, ampliando as fronteiras entre fotografia e arte digital.




Jacques Dequeker: nome de peso da moda, criou o estúdio DQK3R AI e mostrou que a fotografia comercial pode ser laboratório de linguagem.




Leo Saldanha: difusão, estratégia e educação. Relatórios, workshops e conversas que ajudam a comunidade a navegar a fase atual da fotografia com IA.






Giselle Beiguelman: artista e professora. Propõe ver a IA como dispositivo cultural e discute vieses, autoria e ecologia de dados.




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Diego Rimaos: reconstruiu, com IA, rostos de africanos libertos por Luiz Gama a partir de descrições. Um gesto de reparação visual que devolve identidade a quem não foi fotografado.



Pedro Garcia de Moura, o Cartiê Bressão: autor de Carnavais Artificiais, integra IA à fotografia autoral e cria visuais que parecem memória e sonho ao mesmo tempo.


Lista do Gemini – Pro

2. Artistas de referência na vanguarda - O período de 2023 a 2025 destacou artistas que elevaram a IA de ferramenta técnica a meio de expressão social.

2.1 Mayara Ferrão - Diretora criativa de Salvador, articula um projeto decolonial com IA. Séries como Álbum de Desesquecimentos imaginam fotografias que a história não registrou e expõem os vieses dos modelos. Reconhecimento institucional e presença em acervos reforçam a consistência da pesquisa.


2.2 Hidreley Diao - Popularizou o fotorrealismo generativo. Combina IA e edição manual para reconstruir figuras históricas e personagens. Seu trabalho também tem aplicação social ao colaborar com retratos de pessoas desaparecidas, aproximando tecnologia de utilidade pública.


2.3 O coletivo SINTÉTICA e a nova geração - A revista abriu espaço e legitimou um ecossistema. José Luiz Nunes Neto, Paulo Priess e Rafael Erichsen articulam curadoria e formação. Artistas como Daniela Lucheta somam repertório de desenho, fotografia e IA em produções exibidas em festivais como o Mobile Photo Festival.

2.4 Convergência de disciplinas - A cobertura crítica de Rodrigo Vieira e a presença de nomes como Ricardo Rojas, Antonio Freitas, Gustavo Magalhães, José Luiz Nunes Neto, Daniela Lucheta e Jeff Koltro em eventos híbridos mostram que fotografia, design, publicidade e vídeo generativo já se misturam no mesmo palco.


3. Diálogo cultural e institucionalização

Indomináveis Presenças, CCBB Rio - A entrada da arte com IA em um circuito tradicional trouxe público, debate e perguntas sobre autoria e mérito artístico. O conflito nas redes revelou que a discussão está viva e necessária.

Mobile Photo Festival 2024, MIS São Paulo - Primeira mostra híbrida com galeria no metaverso. Uma sala inteira dedicada à IA sinalizou que a legitimidade também nasce de encontros físicos e experiências imersivas.

Despertar Fashion, Blumenau - Parceria com a SINTÉTICA levou obras generativas para o grande público. O shopping como espaço de difusão ampliou o diálogo para além do nicho.


Randes Silva - Seu percurso reafirma a fotografia tradicional como referência e contraponto. Em um mundo de imagens sintéticas, a presença da luz e do gesto humano permanece um norte.


O cenário que se desenha entre 2024 e 2025 mostra uma revolução profunda e irreversível. A fotografia brasileira não é mais apenas captura: é direção, curadoria, colaboração com algoritmos. E isso está só começando (IA generativa tem só 3 anos!). Ao mesmo tempo em que otimiza o trabalho e devolve horas preciosas aos profissionais, a IA também levanta dilemas de autoria, ética e autenticidade que desafiam toda uma geração. Não se trata de substituir a visão humana, mas de ampliar suas possibilidades e, ao mesmo tempo, proteger aquilo que faz da imagem um patrimônio cultural e social.


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O fato é que a lista acima, que junta o meu olhar com as curadorias do ChatGPT e do Gemini, não é ponto final. É um mapa vivo.

Na comunidade e hub Fotograf.IA+C.E.Foto eu sigo atualizando esse panorama com relatórios, estudos de caso, mentorias coletivas e debates abertos. Se você vive da imagem e quer transformar a IA em vantagem real no seu fluxo, no seu posicionamento e na sua criação, este é o lugar para acompanhar, aprender e aplicar no dia a dia.


🔗 Quer acompanhar ainda mais de perto tudo o que está acontecendo na fotografia?


Além dos posts semanais, você pode escolher onde mergulhar:



E para quem busca profundidade, mentorias e relatórios estratégicos, há a Comunidade Fotograf.IA+C.E.Foto. O mais completo hub de inovação e negócios na fotografia.


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