Afirmação saiu na coluna desta semana de importante jornalista de tecnologia e inovação de uma das mais respeitada publicações do mundo
Em uma reveladora publicação da Wired — a mesma revista que, em 2014, antecipou a inevitabilidade de uma pandemia —, encontramos um artigo perspicaz de Steven Levy. Na sua coluna, Levy explora a atual crise da fotografia digital, um fenômeno que desafia o campo há algum tempo. A discussão ganha ainda mais peso diante do recente alvoroço causado pelas imagens supostamente modificadas por Kate Middleton. A seguir, apresento um resumo conciso dos pontos cruciais abordados no texto da Wired:
O artigo discute como a fotografia digital, que já foi considerada uma prova irrefutável da realidade, perdeu essa confiabilidade devido à facilidade com que pode ser manipulada. A capacidade de alterar imagens digitalmente tem sido conhecida há décadas, mas tornou-se mais evidente com o advento de ferramentas como o Photoshop. A questão central é se as fotografias podem continuar a ser usadas como documentos verídicos quando é tão fácil alterá-las. A Adobe e outros desenvolveram ferramentas para ajudar a verificar a autenticidade das imagens, mas a questão permanece: podemos ainda confiar em fotografias como registros da verdade? O artigo sugere que, apesar das mudanças, ainda há valor em tratar fotos e vídeos como narrativas documentais, mas é essencial questionar e verificar a precisão dessas narrativas.
Em 1985, um artigo da The Whole Earth Review coescrito por Kevin Kelly alertou sobre a maleabilidade das imagens digitais. Kelly descobriu uma máquina chamada Scitex que podia alterar fotos digitalmente. Um exemplo famoso foi a alteração de uma foto da National Geographic, onde uma pirâmide foi movida para se ajustar à capa. O artigo previu uma era em que a fotografia perderia seu papel como prova documental, uma previsão que se tornou realidade com a invenção do Photoshop e a disseminação da edição digital. Ainda assim, a Adobe argumenta que há valor em tratar fotos e vídeos como narrativas documentais, apesar da necessidade de verificar sua autenticidade.
O artigo detalha melhor a questão que estamos vendo agora com o avanço da IA por tudo na fotografia...
A ideia central é que a inteligência artificial generativa está tornando a manipulação de fotos muito mais fácil e comum, desafiando nossa percepção da realidade. Produtos como o Firefly da Adobe e o Magic Editor do Google Fotos permitem alterações dramáticas nas imagens, como apagar pessoas de uma cena ou mudar o clima do céu. Isso levanta questões sobre a autenticidade das memórias visuais, já que as fotos pessoais, que antes eram vistas como um registro fiel da realidade, agora podem ser facilmente manipuladas para se adequar às nossas preferências ou memórias seletivas. A tecnologia está avançando para um ponto em que até mesmo o que vemos através de dispositivos de realidade aumentada, como o Vision Pro da Apple, pode ser uma mistura manipulada do real e do digital, tornando cada vez mais difícil discernir o que é genuíno.
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