O que estou lendo: A tela que quer ser papel! O que isso significa para fotógrafos(as)?
- Leo Saldanha
- 8 de mai.
- 3 min de leitura
A tecnologia NXTPAPER da TCL promete uma revolução silenciosa: transformar a experiência de ver fotos em algo próximo à sensação tátil e visual do papel impresso. Mas será que ela entrega o que promete?

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Em um momento em que monitores e telas brigam por nitidez, brilho e fidelidade de cor, a TCL aposta em outra direção: menos brilho, mais textura. A tecnologia NXTPAPER 4.0, recém-lançada, é uma tentativa ousada de reinventar a forma como interagimos com imagens (especialmente as fotográficas) em dispositivos digitais.
A promessa? Um display com aparência e sensação de papel, capaz de reduzir o cansaço visual, preservar cores reais e oferecer uma experiência mais próxima da impressão do que das telas convencionais.

A tela que desafia o padrão digital
Diferente de painéis OLED ou LCD brilhantes, o NXTPAPER tem uma camada externa fosca que difunde luz, elimina reflexos e cria uma estética suave, quase orgânica. O objetivo inicial era reduzir a emissão de luz azul, mas o resultado colateral acabou sendo um avanço interessante para quem aprecia a leitura visual com calma, como fotógrafos(as) observando suas imagens com atenção.
A nova geração promete 100% de fidelidade à gama sRGB e um Delta E inferior a 1, ou seja, cores praticamente indistinguíveis da realidade. A TCL posiciona seus novos dispositivos, como o NXTPAPER 11 Plus, como ferramentas de trabalho para designers e fotógrafos, inclusive com caneta stylus e modos específicos para visualização de imagens.

Ainda não é a perfeição, mas é um caminho
Apesar das melhorias, a tecnologia ainda tem limitações: o brilho máximo fica abaixo dos principais concorrentes, o que pode dificultar o uso sob luz intensa. Também não há recursos avançados de calibração como em monitores profissionais. Ou seja: é uma experiência visual interessante, mas ainda não substitui a precisão necessária para impressão profissional. De qualquer forma, mostra que marcas estão buscando alternativas.

Mesmo assim, o fato de marcas como a TCL investirem em novas formas de mostrar imagens (e não apenas aumentar specs) merece atenção. Talvez estejamos diante de uma transição importante, da velocidade visual para a contemplação digital.

Vale dizer: não acredito no fim do impresso. Só não dá para negar que veremos o avanço das telas e formas híbridas de alto nível cada vez mais frequentes ao longo do tempo.
Por que isso importa para fotógrafos(as)?
Mostra como o mercado começa a valorizar a experiência visual qualitativa
Indica uma nova fronteira para visualização de portfólios e edição leve
Pode inspirar o uso de tecnologia que se aproxime da textura do papel sem abandonar o digital
Reforça o valor de um futuro híbrido, que aliás é tendência já hoje
Reforça a importância do olhar impresso, mesmo em telas
A pergunta que fica é: veremos essa tecnologia migrar para dispositivos de ponta ou monitores profissionais? E, mais importante: estamos prontos para desacelerar o olhar?
📌 Link para o artigo completo no PetaPixel: This Display Tech Can Make Digital Photos Look As If They Were Printed | PetaPixel📖 Série "O que estou lendo"! para refletir sobre as imagens além das imagens.
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