O Novo Consumidor Brasileiro: o que ele quer da sua fotografia em 2025?
- Leo Saldanha

- 16 de jul.
- 5 min de leitura
Entre expectativas mais altas, decisões mais racionais e um mercado em transição, entender o que move quem compra imagem no Brasil nunca foi tão necessário.

Este post é patrocinado por Fotto, líder em vendas de fotos e vídeos com tecnologia inteligente, e por Alboom, plataforma líder e referência em sites, inovação e marketing para fotógrafos(as)
Não é só o bolso que mudou. Mudaram os olhos.
Mudaram os motivos.
O cliente da fotografia em 2025 se tornou mais exigente, mas também mais sensível. Busca menos volume e mais sentido. Menos promessas e mais provas. Ele compara, pesquisa, pede opinião. Às vezes compra, outras tantas adia.
A fotografia, para muitos, ainda é desejo. Mas o desejo agora carrega mais camadas: ele precisa convencer, encantar, e principalmente, fazer sentido na vida real.
Durante anos ouvimos que bastava ter um bom portfólio, um feed bonito e um preço competitivo. Hoje, isso já não basta.
Por isso, fiz um estudo com imersão para entender com profundidade. Aqui neste post como o terceiro episódio da série "10 Questões Fundamentais para Quem Vive da Imagem":
O que esse novo consumidor quer?
O que o emociona? O que o trava?
O que ainda o move em direção à fotografia?
Os 10 pontos mais relevantes no comportamento do consumidor da fotografia hoje
1. O cliente está mais seletivo e menos impulsivo - Mesmo diante do encantamento, ele avalia. E só avança quando a proposta ressoa com sua realidade e seus valores.
2. Preço importa, mas o valor percebido é o que decide - O que está por trás do preço. Algo que envolve significado, segurança, experiência. E isso virou parte da decisão. O “quanto custa” só vem depois do “vale a pena?”.
3. A fotografia ainda é luxo para muitos brasileiros - Mas não um luxo ostentação: é um luxo emocional. Algo que precisa ser justificado internamente. A dor no bolso faz o desejo pedir permissão à razão.
4. Impressão ainda encanta, mas não é prioridade para todos - Álbuns, quadros e fotopresentes geram impacto emocional, mas estão sendo deixados para “depois”. Oferecer com estratégia e timing é essencial.
5. Foto e vídeo juntos despertam mais interesse - A integração entre os dois formatos tem crescido. Clientes querem uma narrativa completa e isso pode abrir novos caminhos de atuação.
6. A rede social virou vitrine e termômetro de confiança - Mais do que ver imagens, o consumidor quer saber quem é você, como trabalha e o que os outros dizem. Humanizar é urgente.
7. A prova social ganhou peso decisivo - Depoimentos, tags, bastidores. Clientes querem sinais reais de que o que você entrega é consistente. E que no fim outras pessoas confiam.
8. O timing da decisão está mais imprevisível - A ansiedade, a instabilidade econômica e o excesso de opções fazem o ciclo de compra variar bastante. Paciência e presença são vitais.
9. A experiência de atendimento é parte da entrega - Do primeiro contato à entrega final, tudo conta. Um deslize na comunicação pode anular o impacto de um ótimo trabalho.
10. Quem entende o cliente antes de vender tem vantagem - Mapear desejos, dúvidas e contextos tornou-se parte do processo criativo. A venda começa muito antes do clique.
Nota pessoal
Nas últimas semanas ouvi muitos relatos de fotógrafos (membros ou não da minha comunidade) dizendo que o mercado estava estranho. Algo no ar. Agendas esvaziando, clientes demorando mais para fechar, ou mesmo silenciando.
Fui atrás dos dados. Primeiro, do cenário macroeconômico. Depois, dos sinais dentro do próprio mercado da fotografia. E, por fim, olhei com lupa os novos comportamentos de consumo que estão moldando esse momento.
Como já havia iniciado a série Radar, decidi que era hora de criar um estudo específico para isso.
A forma como o consumidor vê e aprecia a fotografia mudou muito nos últimos 10 anos. E a maneira como valoriza uma imagem mudou completamente.
Se já era volátil, como lidar num ano em que teremos mais de 2 trilhões de imagens geradas no mundo? Redes sociais em excesso. Tempo de tela em excesso. Mas, ao mesmo tempo, um crescente interesse por experiências reais, por momentos presenciais, por dar valor às pequenas grandes coisas com quem se ama.
Como fica a fotografia nesse cenário? Impressa, digital, em vídeo? O vídeo se acelerou. A atenção se fragmentou. E o valor da fotografia passou a ser negociado em silêncio com o íntimo de cada consumidor.
A verdade é: a fotografia nunca foi prioridade no orçamento da maioria. Mas a vida das pessoas e suas memórias… sempre importaram.
O processo de decisão de comprar fotografia nunca foi racional. E agora, em meio a tantas mudanças tecnológicas e saturações emocionais, tudo ficou mais complexo.
Por isso, mais do que nunca, o fotógrafo e a fotógrafa ( seja qual for o nicho) vão precisar olhar com atenção para muitas coisas:
– O que querem os clientes fora das redes?
– Como posso me mostrar de forma autêntica e atraente?
– Como ser um contador de histórias que faz sentido para as pessoas de hoje?
– Como me destacar da massa sem perder a essência?
Isso exige estudo. Um olhar externo, mas também um mergulho interno.
As respostas não são fáceis, mas elas existem. E são valiosas neste momento delicado e desafiador do nosso mercado.
Esse foi o impulso que me levou a criar o Radar do Novo Consumidor da Fotografia em 2025.

Quer aprofundar?
Esse conteúdo faz parte da série “10 Questões Fundamentais para Quem Vive da Imagem”, mas ele vai além. Inspirou o estudo mais completo já feito sobre o comportamento de quem consome fotografia no Brasil:
📘 Radar do Novo Consumidor da Fotografia em 2025 - Com mais de 50 páginas de insights, dados e análises, o Radar foi desenvolvido com apoio de IA e curadoria humana para ajudar fotógrafos e empreendedores da imagem a entender, agir e crescer com mais segurança em um mercado em transição.
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Se quiser garantir o seu, é só entrar em contato.
Porque o futuro da fotografia depende de quem consegue ver além da lente.

Por: Leo Saldanha - Criador da comunidade Fotograf.IA + C.E.Foto! O futuro da fotografia não vai esperar você!
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