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Inovação na fotografia: entre o legado e o futuro

Foto do escritor: Leo SaldanhaLeo Saldanha

Como a tecnologia transforma o mercado e o comportamento dos fotógrafos e consumidores


Todas as imagens criadas por mim com I.A.


No Dia Nacional da Inovação (19/10), é importante refletir sobre o que significa inovar no Brasil e na fotografia. Sabemos que, por aqui, muitas novidades demoram a chegar, às vezes anos depois de outros países. Mas isso não é tudo. Inovar também envolve riscos e oportunidades, sucessos e fracassos, continuidades e rupturas.


Um exemplo dessa dualidade é o caso da Kodak, uma marca que foi gigante no mercado fotográfico e que inventou as câmeras digitais, mas acabou ficando para trás na transição tecnológica. A Kodak se tornou um símbolo de como a falta de inovação pode levar ao declínio de um negócio. Mas será que ela teria se salvado se tivesse apostado nas câmeras digitais? Essa é uma pergunta difícil de responder, pois a inovação também implica em destruir modelos antigos e criar novos. O fato é que a Kodak ainda tem um legado reconhecido, tanto que é lembrada por fotógrafos como JR Duran, que postou uma foto de um letreiro da marca na França em seu Instagram. Há algo de irônico nisso…





Mas a inovação também tem o seu lado positivo. Graças às inovações, os smartphones se popularizaram e trouxeram consigo a internet móvel, os aplicativos e outras transformações em curso.


Uma delas é a inteligência artificial (IA), que promete mudar tudo novamente. A IA ainda está em seus primórdios, mas já tem potencial para revolucionar diversos mercados, incluindo o da fotografia. Curiosamente, as inovações também trazem consequências e mudanças de comportamento. Por exemplo, deixamos as câmeras de bolso de lado e passamos a fotografar com os smartphones. Mas agora vemos novas gerações inovando ao usar câmeras de bolso como tendência no Tik Tok. E também vemos jovens consumindo e fotografando com filme fotográfico, Polaroid e Instax (a Fujifilm até anunciou a expansão na produção mundial mais uma vez para atender a demanda).


O que podemos aprender com isso? É que a inovação nem sempre elimina completamente os mercados antigos e pode até fortalecer alguns retornos. No fim, as novidades se somam e se combinam. E é por isso que vemos agora artistas misturando fotografia analógica, com NFTs, IA e fotografia digital.





A inovação da IA apresenta desafios, como definir o que é real e autêntico, mas também oportunidades, como valorizar as fotos originais, vender experiências reais e produtos certificados (impressos ou digitais como NFTs). Claro, tudo fica mais complexo. E é aí que entra o papel dos artistas, fotógrafos(as) e marcas inovadoras. Eles precisam estudar e se adaptar rapidamente às mudanças.


Como o ritmo da inovação está mais acelerado, você precisa estar atento para aproveitar as ondas (ou não), mas pelo menos saber dos impactos e se preparar para eles. Deve ser por isso que a Reuters atualizou seu manual de conduta para jornalistas (e fotojornalistas) indicando que conheçam e estudem sobre IA.





Tudo isso nos leva a uma conclusão meio óbvia. A fotografia é movida por tecnologias (sejam elas analógicas, digitais ou sintéticas) e se você ignorar isso pode sofrer as consequências, como a Kodak do post do Duran.




Por fim, não posso deixar de mencionar o marketing, que também vem sofrendo mudanças para acompanhar as inovações. Agora você pode contar com um assistente inteligente para ajudar nas tarefas e fazer tudo online e em tempo real. Isso é algo inédito, um fotógrafo que sempre reclamou de não ter ninguém para ajudar agora não tem mais desculpas…o co-piloto está ali pertinho em questão de cliques. Além disso, em um mercado super competitivo como o da fotografia, fazer o marketing de forma mais humana, sem copiar os colegas ou recorrer a truques, também é uma forma de inovar.

No Dia Nacional da Inovação, não tem como não mencionar Santos Dumont e suas invenções. Ele serve como exemplo deste dia e não é para menos. A lição para a fotografia não poderia ser mais simples e ao mesmo tempo poderosa: para voar, só inovando mesmo.


Se você quer inovar e estudar mais sobre fotografia, marketing e inteligência artificial, eu tenho uma dica para você. Conheça os meus produtos: o NFoTo, o Novo Plano de Marketing 2024 e o Guia Fotograf.IA. São ferramentas únicas no mercado que vão te ajudar a planejar, criar e divulgar o seu trabalho fotográfico com mais eficiência e criatividade. Você pode saber mais sobre eles nos links abaixo:



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