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Boris Kossoy: o mestre que fez da fotografia também uma ciência

Professor Emérito da ECA-USP, pioneiro no estudo e na teoria da fotografia no Brasil, é homenageado pela universidade

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Poucos nomes conseguem transitar com tanta profundidade entre prática, história e teoria da fotografia quanto Boris Kossoy. Nascido em 1941, arquiteto de formação, cientista social por vocação e fotógrafo por essência, ele transformou a forma como pensamos a fotografia no Brasil.


Hoje, quinta-feira (25), Kossoy recebeu o título de Professor Emérito da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, onde leciona desde 1987. Um reconhecimento que simboliza não apenas sua trajetória acadêmica, mas também a força de um pensamento que marcou gerações de fotógrafos, jornalistas e pesquisadores.


A história e a literatura são fortes componentes do repertório de Boris Kossoy como fotógrafo e como professor – Foto: Marcos Santos/USP Imagens
A história e a literatura são fortes componentes do repertório de Boris Kossoy como fotógrafo e como professor – Foto: Marcos Santos/USP Imagens


O legado que vai além da técnica

Autor de mais de 20 livros, entre eles o clássico Hercules Florence 1833: a descoberta isolada da fotografia no Brasil, Kossoy sempre defendeu que a fotografia não deve ser ensinada apenas pela ótica técnica, mas também pela história, filosofia e política da imagem.


A história e a literatura são fortes componentes do repertório de Boris Kossoy como fotógrafo e como professor – Foto: Marcos Santos/USP Imagens
A história e a literatura são fortes componentes do repertório de Boris Kossoy como fotógrafo e como professor – Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Sua visão pioneira revelou que não existe fotografia “neutra”. Cada clique é atravessado por interpretações, ficções e preconceitos. O fotógrafo, segundo ele, é sempre um narrador, mesmo quando se propõe a documentar a realidade.


Boris Kossoy em atividade em sua casa, em São Paulo – Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Boris Kossoy em atividade em sua casa, em São Paulo – Foto: Marcos Santos/USP Imagens


A fotografia como documento e como arte

Kossoy explorou dois eixos fundamentais em seus estudos: a fotografia como documento histórico e como forma de expressão artística. Essa intersecção, o documento permeado pela estética e a arte carregada de intenções históricas, é talvez sua maior contribuição teórica, capaz de mudar a forma como entendemos desde um retrato até um registro de guerra.


Boris Kossoy em atividade em sua casa, em São Paulo – Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Boris Kossoy em atividade em sua casa, em São Paulo – Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Um convite à reflexão

Aos 84 anos, Kossoy continua ativo em sua produção literária e fotográfica, sempre costurando história e criação. Como ele mesmo afirma: “Não existe registro fotográfico neutro. Sempre há uma intenção, um modo de ver o mundo por trás.”


Um pensamento que nos provoca: quantas das nossas próprias imagens são testemunhos fiéis e quantas são ficções que escolhemos acreditar?



📖 Este conteúdo foi inspirado na reportagem original do Jornal da USP. Você pode ler a matéria completa neste link (Boris Kossoy: o professor por trás das lentes – Jornal da USP)




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