Boris Kossoy: o mestre que fez da fotografia também uma ciência
- Leo Saldanha
- 25 de set.
- 2 min de leitura
Professor Emérito da ECA-USP, pioneiro no estudo e na teoria da fotografia no Brasil, é homenageado pela universidade

Este post é patrocinado por Fotto, líder em vendas de fotos e vídeos com tecnologia inteligente, e por Alboom, plataforma líder e referência em sites, inovação e marketing para fotógrafos(as)
Poucos nomes conseguem transitar com tanta profundidade entre prática, história e teoria da fotografia quanto Boris Kossoy. Nascido em 1941, arquiteto de formação, cientista social por vocação e fotógrafo por essência, ele transformou a forma como pensamos a fotografia no Brasil.
Hoje, quinta-feira (25), Kossoy recebeu o título de Professor Emérito da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, onde leciona desde 1987. Um reconhecimento que simboliza não apenas sua trajetória acadêmica, mas também a força de um pensamento que marcou gerações de fotógrafos, jornalistas e pesquisadores.

O legado que vai além da técnica
Autor de mais de 20 livros, entre eles o clássico Hercules Florence 1833: a descoberta isolada da fotografia no Brasil, Kossoy sempre defendeu que a fotografia não deve ser ensinada apenas pela ótica técnica, mas também pela história, filosofia e política da imagem.

Sua visão pioneira revelou que não existe fotografia “neutra”. Cada clique é atravessado por interpretações, ficções e preconceitos. O fotógrafo, segundo ele, é sempre um narrador, mesmo quando se propõe a documentar a realidade.

A fotografia como documento e como arte
Kossoy explorou dois eixos fundamentais em seus estudos: a fotografia como documento histórico e como forma de expressão artística. Essa intersecção, o documento permeado pela estética e a arte carregada de intenções históricas, é talvez sua maior contribuição teórica, capaz de mudar a forma como entendemos desde um retrato até um registro de guerra.

Um convite à reflexão
Aos 84 anos, Kossoy continua ativo em sua produção literária e fotográfica, sempre costurando história e criação. Como ele mesmo afirma: “Não existe registro fotográfico neutro. Sempre há uma intenção, um modo de ver o mundo por trás.”
Um pensamento que nos provoca: quantas das nossas próprias imagens são testemunhos fiéis e quantas são ficções que escolhemos acreditar?
📖 Este conteúdo foi inspirado na reportagem original do Jornal da USP. Você pode ler a matéria completa neste link (Boris Kossoy: o professor por trás das lentes – Jornal da USP)
🔗 Quer acompanhar ainda mais de perto tudo o que está acontecendo na fotografia?
Além dos posts semanais, você pode escolher onde mergulhar:
📲 Canal no Telegram – reflexões, concurso Spotlink, análises e interação
📢 Canal de Notícias no Instagram – os principais destaques diários
💬 Canal no WhatsApp – acesso rápido às novidades direto no seu bolso
▶️ YouTube – entrevistas, conversas e conteúdos em vídeo
E para quem busca profundidade, mentorias e relatórios estratégicos, há a Comunidade Fotograf.IA+C.E.Foto. O mais completo hub de inovação e negócios na fotografia.

Comentários