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Tendências da Fotografia 2025: entre o analógico, o luxo e a IA

Enquanto a Pentax aposta na nostalgia dos DSLRs e Martin Parr critica o excesso, o mercado se divide entre o retorno às origens, a busca por propósito e a explosão de novas tecnologias.

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O universo da fotografia vive um momento curioso. De um lado, marcas como Pentax decidem apostar tudo no retorno dos DSLRs, desafiando a era das mirrorless e sinalizando que a nostalgia pode ser um mercado sólido. De outro, a chinesa Nubia transforma smartphones em câmeras profissionais com kits de lentes intercambiáveis, aproximando o público comum de recursos antes restritos aos estúdios. A fronteira entre o fotógrafo e o criador de conteúdo nunca pareceu tão tênue.


Enquanto isso, o fotojornalismo se reinventa em meio à exaustão das imagens. O ensaio Against Image Fatigue reflete sobre como curadores e pesquisadores tentam recuperar o sentido de fotografar conflitos reais em um mundo saturado de representações. O olhar humano continua sendo o eixo que diferencia o registro da simples replicação.


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No extremo oposto, Martin Parr provoca: “estamos todos ricos demais”. O fotógrafo britânico, ícone do realismo irônico, denuncia o excesso de conforto e complacência que dilui a força crítica da imagem. Seu comentário ecoa justamente no momento em que a Hasselblad esgota uma linha inteira de mochilas em tempo recorde, um símbolo de como o luxo ainda dita status mesmo quando o discurso dominante fala de propósito.


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Entre experimentos tecnológicos e símbolos de prestígio, há também espaço para inovação prática. A Porsche apresentou um carro-câmera de alta velocidade, unindo engenharia automotiva e cinematografia, enquanto a Royal Meteorological Society celebrou os vencedores do concurso Weather Photographer of the Year, lembrando que a natureza ainda oferece o espetáculo mais autêntico de todos, sem necessidade de filtros.





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No Brasil, a discussão sobre futuro, propósito e tecnologia ganha contornos próprios. A mentoria coletiva da Comunidade Fotograf.IA + C.E.Foto traz o tema “O Futuro da Fotografia” como fio condutor para refletir sobre o papel da IA na criação e na identidade profissional. Casos como o de Lucas Israel, o Carinha da Escada mostram que ainda há espaço para narrativas humanas, criatividade genuína e construção de marca em meio à automatização crescente.


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Outros movimentos recentes, como o Luminar Neo na Black Friday e a integração entre Sony, Affinity e IA, reforçam a sensação de um setor em transição, dividido entre acessibilidade tecnológica e o desejo de manter a autenticidade. O mercado global vive o que talvez seja seu novo paradoxo: quanto mais ferramentas se tornam acessíveis, mais valiosa se torna a capacidade de usar a tecnologia com intenção.


Entre o retrovisor da Pentax e o futuro da IA, o que realmente está em jogo é o significado de ser fotógrafo hoje. A fotografia sempre foi uma arte de olhar e agora, mais do que nunca, de escolher onde colocar esse olhar. A cada clique, a questão permanece: estamos criando imagens ou apenas consumindo reflexos do mesmo mundo saturado que Martin Parr insiste em questionar?


Este conteúdo faz parte do ecossistema Fotograf.IA + C.E.Foto, a comunidade onde fotógrafos aprendem a crescer com inteligência de mercado, IA e branding.


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