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SORA: A chegada tardia e limitada da OpenAI no mundo dos vídeos com IA

Foto do escritor: Leo SaldanhaLeo Saldanha
Ferramenta de geração de vídeos chega com restrições e preço salgado, enquanto concorrentes já oferecem tecnologia mais sofisticada

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Como jornalista, analiso o lançamento do Sora com um olhar crítico. A OpenAI finalmente liberou sua ferramenta de geração de vídeos, mas o timing parece estar completamente equivocado. O serviço chega com limitações significativas que podem desapontar muitos usuários interessados em tecnologia de IA.


A principal questão é a estratégia de precificação e acesso. Com um plano ChatGPT Pro que custa incríveis US$200 mensais (Mais de R$1200), os usuários podem gerar vídeos em 1080p com até 20 segundos de duração. Essa abordagem restritiva chega em um momento em que outras ferramentas no mercado já apresentam recursos muito mais sofisticados e com maior realismo. Vale dizer que para usuários ChatGPT Plus também podem gerar vídeos mas com outras limitações. As diferenças então são:


Plano ChatGPT Plus:
  • Até 50 vídeos prioritários (1.000 créditos)
  • Resolução de até 720p
  • Duração dos vídeos de 5 segundos

Plano ChatGPT Pro (US$ 200/mês):
  • Gerações ilimitadas
  • Até 500 vídeos prioritários
  • Resolução de até 1080p
  • Duração dos vídeos de 20 segundos
  • Download de vídeos sem marca d'água
  • Possibilidade de realizar até 5 gerações simultâneas

A demora da OpenAI em liberar o Sora - sendo apresentado inicialmente em fevereiro e só chegando ao mercado em dezembro - representa praticamente um século em termos de evolução tecnológica de IA. Enquanto a empresa hesitava, concorrentes desenvolveram soluções mais avançadas, mais acessíveis e com maior qualidade de renderização.


Uma análise completa:



O fato de estar disponível apenas para assinantes pagantes nos Estados Unidos e em "outros países" (com exclusão expressa de grande parte da Europa) adiciona mais um elemento de frustração. A estratégia parece mais voltada para marketing e geração de expectativa do que para democratização real da tecnologia.


Durante o livestream de lançamento, a OpenAI tentou mostrar diferenciais como a função "storyboards" e a capacidade de transformar fotos em vídeos. No entanto, o tom cauteloso do próprio líder do produto, Rohan Sahai, reconhecendo que podem "não acertar na primeira tentativa", soa mais como uma desculpa antecipada do que como confiança tecnológica.





A inclusão de marcas d'água e metadados C2PA para indicar conteúdo gerado por IA mostra preocupação com questões éticas, mas também evidencia as limitações ainda existentes na tecnologia.


Em suma, o Sora chega mais como um suspiro do que como um rugido. Parece que a OpenAI, conhecida por sua capacidade de inovação, desta vez perdeu completamente o timing e a oportunidade de liderar verdadeiramente a revolução dos vídeos em IA.


As ferramentas concorrentes já demonstram realismo superior, recursos mais sofisticados e, principalmente, maior acessibilidade. O Sora, neste momento, parece mais um experimento caro do que uma solução revolucionária.


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