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Polêmicas com IA no Cinema: Marvel nega uso de IA em pôster do novo filme Quarteto Fantástico

Após os indicados ao Oscar, Emilia Perez e Os Brutalistas, novas acusações colocam o uso de IA em produções audiovisuais sob os holofotes


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Recentemente, uma série de filmes e séries têm se envolvido em polêmicas relacionadas ao uso de inteligência artificial (IA) em suas produções. Dois exemplos notáveis são Emilia Pérez e O Brutalista , ambos indicados ao Oscar, que enfrentaram críticas por supostamente utilizarem IA na criação de elementos visuais e posteriormente admitiram o uso da tecnologia. Agora, a Marvel Studios também está no centro de uma nova controvérsia, após a divulgação de um pôster promocional de The Fantastic Four: First Steps levantar suspeitas sobre o emprego de ferramentas de IA.




Logo após o lançamento do primeiro trailer do filme, fãs atentos começaram a apontar detalhes incomuns no pôster oficial do Quarteto Fantástico . Características como dedos ausentes e rostos repetidos em personagens levantaram especulações de que o material poderia ter sido gerado por IA, em vez de ser criado por artistas humanos. Esses elementos anômalos rapidamente viralizaram nas redes sociais, gerando memes e debates acalorados sobre o papel da inteligência artificial no cinema.




A Marvel Studios, no entanto, negou veementemente as acusações. Segundo a empresa, o pôster foi inteiramente desenvolvido por designers humanos, sem qualquer intervenção de IA. Apesar disso, o incidente reacendeu discussões sobre a crescente influência da tecnologia no setor de entretenimento.


Este não é o primeiro episódio envolvendo a Marvel e a inteligência artificial. A produtora já havia utilizado imagens geradas por IA nos créditos de abertura de Secret Invasion , decisão que foi amplamente criticada tanto por artistas quanto pelo público. Muitos profissionais do setor temem que o avanço das ferramentas digitais possa substituir empregos tradicionais em áreas como design gráfico e animação, enquanto estúdios argumentam que essas tecnologias podem agilizar processos sem eliminar a necessidade de talento humano.

O caso do pôster do Quarteto Fantástico reflete uma preocupação mais ampla na indústria: até que ponto a IA deve ser integrada à produção artística? Embora alguns defendam que a tecnologia pode ser uma aliada para inovar e otimizar fluxos de trabalho, outros acreditam que ela ameaça a autenticidade e originalidade das obras criativas.


Enquanto o debate continua, The Fantastic Four: First Steps segue programado para estrear nos cinemas em 25 de julho de 2025. O longa trará Pedro Pascal como Reed Richards, Vanessa Kirby como Sue Storm, Joseph Quinn como Johnny Storm e Ebon Moss-Bachrach como Ben Grimm, além de Ralph Ineson interpretando Galactus. Resta saber se a polêmica em torno do pôster impactará a recepção do filme ou se será apenas mais um capítulo na crescente discussão sobre o papel da IA no entretenimento.


Por que isso importa? O uso de inteligência artificial é um tema latente em Hollywood, devido ao temor de que a tecnologia substitua empregos de atores e equipes de produção cinematográfica - Forbes


Segundo a Forbes, o uso de IA na produção de Emilia Pérez foi abordado pela primeira vez em maio, durante uma entrevista com o mixer de som do filme em uma sessão sobre tecnologia no Festival Internacional de Cinema de Cannes.


Na entrevista em vídeo, Cyril Holtz disse que a produção trabalhou com a empresa ucraniana Respeecher para implementar técnicas de clonagem de voz durante o filme.


O objetivo, segundo Holtz, era aumentar o alcance vocal da personagem-título do filme, interpretada por Karla Sofía Gascón, que canta no musical dirigido por Jacques Audiard.


Para atingir o efeito desejado, Holtz afirmou que a voz de Gascón foi mesclada com a da estrela pop francesa Camille — que coescreveu a música de Emilia Pérez.


A controvérsia sobre o uso de IA em O Brutalista explodiu em janeiro passado, quando a notícia sobre a entrevista de Dávid Jancsó à Red Shark News viralizou nas redes sociais.


Assim como Emilia Pérez, O Brutalista trabalhou com a Respeecher para resolver um problema de voz no filme. Em sua entrevista à Red Shark News, Jancsó disse que a IA foi usada para ajustar certas partes do dialeto húngaro falado pelas estrelas Adrien Brody e Felicity Jones.


Com cada vez mais produções sendo acusadas de recorrer a ferramentas automatizadas, fica evidente que a indústria precisa encontrar um equilíbrio entre inovação tecnológica e respeito aos processos criativos humanos. Até lá, casos como este continuarão alimentando debates apaixonados entre fãs, artistas e executivos de Hollywood.




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