Mergulhando em profundidade nesse mercado é possível levantarmos alguns pontos que merecem atenção
Talvez o primeiro ponto que mereça um olhar é o próprio nome NFT. Não é algo de fácil entendimento, embora isso possa atrair curiosidade, ao mesmo tempo se torna um assunto muito fechado já no próprio termo. E na verdade, só piora quando explicamos: NFT quer dizer Token Não Fungível, o que, convenhamos, não ajuda muito mesmo!
Então o primeiro desafio/oportunidade é tornar o tema mais acessível. NFT poderia ser explicado com mais facilidade quando o chamamos de ativo digital único ou quem sabe um “digital colecionável”. Ou seja, é digital sim e é valioso porque é único sim.
Segundo ponto: como assim é digital e é único? Isso ocorre graças a tecnologia blockchain (algo que comentamos e trago aqui no site desde 2018). É essa tecnologia descentralizada que permite tornar uma obra digital em algo único, exclusivo mesmo sendo digital. Mas como a pessoa tem posse e como se converte nessa tecnologia? usando as plataformas que existem hoje disponíveis no mercado e que fazem essa conversão. Importante: você usa a plataforma para ter acesso, criar o NFT e poder vender. E da mesma forma quem compra só pode fazê-lo dentro dessas plataformas.
Terceiro ponto: como atrair novos colecionadores/compradores para esse mercado? Esse é um papel dos criadores/fotógrafos e da própria indústria. Quando vemos Canon, Sony, Samsung, Netflix, Instagram e grandes nomes da fotografia fazendo esse movimento aos poucos isso vai acontecendo. Por quê? Porque as pessoas veem, pesquisam e se interessam para daí investir em NTFs. Com a adesão das marcas e redes sociais é uma questão de tempo até isso se tornar de massa. Então não é sobre “se”, mas “quando”. Lembrando que esse papel de explicar e mostrar o valor disso também parte da gente que atua no mercado.
Quarto ponto: como aproveitar isso no meu mercado? Agora, se Anne Geddes lançou uma coleção de NFTs é porque vemos a diversidade de estilos fotográficos se apropriando da tecnologia. A oportunidade está visível por ser uma “novidade” inexplorada em casamentos, formaturas e afins. E o desafio é conseguir mostrar aos clientes de cada nicho esse valor e entendimento. Lembrando que quando a fotografia digital começou tudo também era muito novo, lembra?
Quinto ponto: como atrelar isso aos produtos físicos? Aqui no caso pensar em como conectar a fotografia digital com algo impresso. Aliás, para deixar bem claro, não vejo o NFT fazendo a foto no papel sumir. Na verdade pode ser bem o contrário. De invertemos a ordem das coisas. As pessoas compram o ativo digital único (NFT) e recebem a obra física única (que é parte da proposta). Algo que vale para uma única foto grande, um álbum e por aí vai. Por sinal, já tem gente fazendo isso.
Sexto ponto: como começar? pesquisando, estudando e começando mesmo. Está visível o potencial e me parece que só vai avançar ainda mais daqui para frente. Fica cada vez mais evidente que o NFT é uma forma real de devolver o valor que a fotografia perdeu com o digital.
Sétimo ponto: venha comigo se quiser entender mais e se aprofundar de verdade, participe do NFT para Fotógrafos(as) que vai ocorrer no próximo dia 7/06 e que dá direito a participar da comunidade NFT para Fotógrafos(as).
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