O que estou lendo: recomeçar aos 60 com uma câmera na mão

Leo Saldanha
14 de jul.
2 min de leitura

Michelle Jackson largou a engenharia, comprou uma câmera aos 61 e hoje é uma fotógrafa premiada de vida selvagem. Uma história de reinvenção que me inspirou profundamente.

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Na edição de 7 de julho do The Guardian, li sobre Michelle Jackson, uma engenheira britânica que se aposentou aos 56 anos e, já na casa dos 60, encontrou um novo propósito na fotografia de natureza. Aos 66, passa 20 horas por semana no campo e já venceu prêmios nacionais e internacionais com imagens de texugos, gaviões, raposas e aves em paisagens típicas da Grã-Bretanha.

O que mais me tocou foi a forma como a fotografia surgiu não apenas como um novo ofício, mas como uma resposta sensível ao silêncio que o fim da carreira trouxe. Ela afirma que a perda auditiva aguçou seu olhar e que muitas vezes apenas observa antes de fotografar. “É especial demais estar perto da vida selvagem. Às vezes, só quero contemplar.”

Michelle começou com uma DSLR em 2019 e, mesmo durante a pandemia, encontrou formas de praticar. Seja dentro de casa, com flores, objetos e animais de estimação. Hoje publica com o nome artístico Emmabrooke, talvez como forma de se desvencilhar da masculinização que enfrentou durante a vida como engenheira.

Essa é mais uma prova de que nunca é tarde para começar... ou recomeçar. E de que a fotografia continua sendo ponte, expressão e cura.

Você pode ler a matéria completa em inglês aqui: A new start after 60: I quit my job, bought a camera – and became a successful wildlife photographer | Life and style | The Guardian

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