top of page

O que estou lendo: o metaverso mais vivo do que nunca e a evolução dos NFTs

Entrevista Yat Siu da gigante web3 Animoca Brands mostra uma visão ousada e promissora para esse universo


Patrocínio: Alboom + Fotto



Essa é daquelas entrevistas que merece a leitura. Vale a pena destacar alguns pontos:


Siu, que está no Brasil para participar do Web Summit Rio 2024, justifica sua visão explicando que, no momento, "milhões de pessoas estão fazendo experiências no metaverso e ganhando dinheiro com isso". É o caso da própria Animoca Brands, que já recebeu bilhões em investimentos de fundos e gestoras relevantes, incluindo a a16z.


Sobre o metaverso:


O líder da Animoca Brands atribui essa divergência a um problema de narrativa. "As pessoas acham que o metaverso é aquele óculos de realidade virtual. Ou então acham que é a Meta [dona do Facebook], e muitos ficaram decepcionados com as ações dela na área", destaca.


"Você tem 99% das pessoas que acham que o metaverso é a Meta, mas se você vai para a Web3 você encontra uma economia pujante, avaliada em US$ 42 bilhões atualmente. Isso que é o metaverso", ressalta Siu. Para o executivo, a grande vantagem da Web3 é a capacidade de dar a possa dos dados pessoais para os indivíduos, algo que não ocorre na Web2, a geração atual da internet.


Narrativas de valor


A criação de mais narrativas, de "conteúdo profundo", é o que Siu acredita que resultará em uma maior adesão do mercado. "É um problema de narrativas, sobre o metaverso e no metaverso. Eu vejo o metaverso como uma rede social, mas a vantagem está que a Web3 permite dar valor às coisas relações entre os usuários, às coisas que não conseguimos dar valor e monetizar hoje", diz.



NFTs


Além do metaverso, os tokens não-fungíveis (NFTs, na sigla em inglês) também acabaram caindo na mesma visão no mercado de uma desaceleração, perda de investimentos e possível "morte". Novamente, porém, Yat Siu discorda dessa visão. O presidente-executivo da Animoca Brands, que também aposta nos NFTs, acredita que a queda em relação ao auge dos investimentos em 2021 reflete, na verdade, uma mudança positiva.


"O mercado de NFTs ficou mais maduro. Ele enfrentou um período de investimento especulativo em 2021, mas, se você compara os investimentos no início de 2021, antes desse hype, e no início de 2024, nós tivemos agora um volume de investimento maior. É fascinante porque, apesar das vendas estarem indo bem, as pessoas não falam sobre isso devido aos efeitos negativos dessa especulação", explica.


O executivo vê esses criptoativos como um "símbolo de status, e o status, não necessariamente fama, é o mais importante para muitas pessoas, é a participação na vida social". E a aposta da Animoca nesse segmento reflete a visão de que "o status digital vai ser mais importante que o físico, porque mais pessoas podem ver o que você tem. Os NFTs não são diferentes de qualquer ativo cultural, mas compra por motivos sociais, por mais que tenham uma utilidade. É isso que vai manter um crescimento no segmento".


A visão reflete a própria atuação da Animoca Brands em 2024. Yat Siu comenta que a empresa possui 450 investimentos em andamento, com foco em educação e jogos, mas que o foco central é fomentar os direitos autoriais no ambiente digital: "A Web3 pode salvar o Capitalismo, essa é a nossa missão, vemos o Capitalismo como positivo, então tudo que fazemos é para melhorar o sistema financeiro, uma ideia também de inclusão".


Faça parte do NFoTo e entre para a nova fase de valor da fotografia >>> NFoTo: a nova fase da fotografia





0 comentário
bottom of page