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📷 O que estou lendo: Leica, IA e o futuro da fotografia humana

Os donos da Leica defendem com convicção: fotografia, de verdade, exige intenção humana

Loja da Leica em NY. Galerias de luxo e foco na fotografia como expressão, arte e estilo
Loja da Leica em NY. Galerias de luxo e foco na fotografia como expressão, arte e estilo

Este post é patrocinado por Fotto, líder em vendas de fotos com tecnologia inteligente, e por Alboom, referência em sites, automação e marketing para fotógrafos(as).


Na comemoração dos 100 anos da Leica, o encontro com Andreas e Karin Kauffman trouxe muito mais do que nostalgia. Trouxe uma visão clara (e ousada) sobre o futuro da fotografia. Em tempos de IA, os donos da Leica defendem com convicção: fotografia, de verdade, exige intenção humana.


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Autenticidade como valor (e como diferencial)

Leica foi a primeira fabricante a embarcar no Content Authenticity Initiative da Adobe, e até hoje, é a única com um chip CAI embutido nas câmeras. Para além do fotojornalismo, Karin prevê que marcas de luxo vão tornar a autenticidade um ponto de orgulho nas campanhas. Em vez de IA, fotógrafos reais. Em vez de composição, presença. Contudo, na prática, mesmo algumas marcas de luxo estão experimentando com a IA...


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Mas... e a Leica usando IA?

Curiosamente, a mesma Leica já experimentou com IA em 2019 na M10 ASC Edition, feita com a American Society of Cinematographers. A câmera trazia um algoritmo capaz de reinterpretar a luz como nos filmes dos anos 30 e 40... não era só um filtro: era análise direta do sensor. Uma IA cinéfila, digamos.


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Leica, futuro e contradições

Dr. Kauffman acredita que a IA estará mais presente nas câmeras. Mas também afirma que os próximos cinco anos trarão um novo tipo de autenticidade, embutida nos próprios equipamentos. Ele confirma que a Leica M continuará existindo (com ou sem EVF), e que há um projeto real de uma média-formato em andamento... embora difícil de ser executado.


Enquanto isso, o APS-C vai ficando para trás, e até mesmo a Sigma BF foi mencionada como “quase uma Leica T”, revelando um pouco da complexidade de decisões estratégicas dentro da marca.


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🧠 Reflexão para fotógrafos(as):

Em um mundo em que gerar imagens é fácil, fazer uma fotografia verdadeira será um ato de resistência criativa. E talvez um novo luxo.

A Leica aposta nessa ideia, mas será que o mercado vai acompanhar? Ou estamos entrando na era do “vale o que emociona”, independentemente de quem (ou o quê) produziu? Leia a publicação >>> Leica Comments on the Sigma BF and a Secret Camera


Pensando além de fotografia x IA:

Concordo com a Leica sobre o valor do real e do autêntico, mas é importante ir além da ideia de uma inteligência artificial como conceito genérico. Como se fosse uma entidade que envolve tudo...quando na verdade, a tecnologia tem muitas outras camadas (ela também usada no branding, marketing, estratégia, produtividade, edição e muito mais). Ou seja, a IA faz parte da rotina de muitas formas e em inúmeras camadas cada vez mais complexas. O que na prática aliás quer dizer: você pode ser autêntico e usar a IA mesmo assim.


📚 Mais uma leitura provocativa da série “O que estou lendo”. Se curtir esse tipo de conteúdo, explore os outros posts da série ou conheça a comunidade Fotograf.IA + C.E.Foto, onde a discussão sobre o futuro da imagem está só começando.



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