GeoSpy: Inteligência artificial revoluciona geolocalização de imagens e acende debate sobre privacidade
- Leo Saldanha
- 28 de jan.
- 2 min de leitura
Ferramenta desenvolvida para agências governamentais promete precisão em segundos, mas acesso temporário ao público levanta questões éticas

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Um novo sistema de inteligência artificial chamado GeoSpy, desenvolvido pela empresa norte-americana Graylark Technologies, está chamando atenção por sua capacidade de geolocalizar fotografias em questão de segundos. A ferramenta, treinada com milhões de imagens globais, identifica regiões ou cidades analisando elementos como arquitetura, vegetação, tipos de solo e relações espaciais presentes nas fotos.
Segundo reportagem do site 404 Media, o sistema não depende de metadados (como coordenadas GPS), removidos frequentemente por redes sociais. Em vez disso, cruza padrões visuais com seu banco de dados, reduzindo a área de busca para alguns quilômetros quadrados. Embora raramente aponte ruas específicas, a precisão é considerada relevante para fins investigativos.
Acesso Público e Preocupações - Inicialmente disponível para testes públicos, o GeoSpy ganhou notoriedade após usuários compartilharem vídeos demonstrando sua eficácia. Relatos indicam que algumas pessoas tentaram usar a ferramenta para monitorar indivíduos, incluindo casos de perseguição a mulheres. A Graylark Technologies afirma ter bloqueado solicitações inadequadas e, após contato da imprensa, restringiu o acesso apenas a clientes autorizados, como agências governamentais e forças de segurança.
Potencial e Riscos - Especialistas em inteligência de código aberto (OSINT) destacam que o GeoSpy democratiza uma habilidade antes restrita a profissionais experientes. Investigadores podem localizar desaparecidos ou reunir evidências criminais em minutos, não anos. No entanto, a facilidade de uso também preocupa: a tecnologia poderia ser explorada para violar privacidade ou expor dados sensíveis de usuários desprevenidos.
A Graylark Technologies defende que a ferramenta foi criada para "propósitos legítimos", mas reconhece a necessidade de salvaguardas éticas. O caso reacende discussões sobre regulamentação de tecnologias de geolocalização, especialmente em um cenário onde fotos online — mesmo sem metadados — podem revelar mais do que seus autores imaginam.
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