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Em busca do diferencial perdido

Se tem uma palavra batida nos negócios é “diferencial”. Muito usada para definir aquilo que torna sua marca distinta, diferente. Contudo, na prática o que mais vemos são diferenciais do tipo “mais do mesmo”





Um exemplo de diferencial genérico é falar em qualidade e tradição. Na verdade, são itens básicos para qualquer negócio. Dentro da estruturação do marketing a parte de ter seu posicionamento de mercado bem definido é crucial, pois envolve justamente olhar para dentro e entender o que te faz diferente. O que não quer dizer que você não deva olhar para os concorrentes e para os clientes. Aos competidores é importante perceber como se posicionam e até neste sentido de pensarmos como podemos nos distanciar do que eles estão oferecendo (sobretudo se é oferta do tipo mais do mesmo). Aos clientes vem a parte mais importante: o que pensam de mim e o que querem de um negócio como o meu.


A busca pelo diferencial perdido não é simples e não está em um curso online ou presencial. Ou em um workshop e também não está na live de alguma referência do ramo ou mesmo aqui neste texto. Trata-se de uma investigação interna. Ou seja, é uma procura ativa que envolve você olhar para você mesmo. Antes que você pense que isso pode parecer papo de coach, entenda que os grandes nomes da fotografia tem isso bem resolvido. Aliás, isso também vale para marcas de empresas dentro e fora do nosso mercado. “Se eu sei quem sou é isso que posso oferecer”. Na teoria parece simples e na prática é mais desafiador. Pois o que mais reparo é essa ameaça nebulosa de um fotógrafo ou negócio de fotografia não saber quem é exatamente.


Na minha visão o diferencial perdido não está lá fora. Ele está neste exercício interno, duro e trabalhoso de identificar o que você acredita, o que pode oferecer de diferente e levar isso para o mercado.





Saber quem você é faz toda a diferença na definição de um posicionamento de mercado efetivo.


Uma fotógrafa de bebês decidiu colocar os pequenos como flores em vasos e vestindo-os com fantasias. Mas de uma forma artística que tivesse um apelo universal. Que pudesse encantar mães e famílias, mas que também pudesse se tornar algo de massa. Anne Geddes criou uma nova onda a partir disso.


Um fotógrafo que decidiu que chegar perto era o mais importante. E que a história tinha que ser contada dessa forma. Ele ainda pensou na história de uma personalidade por trás de sua carreira e criou Robert Capa com uma mistura de glamour e mistério e fotos muito próximas de cenas de conflitos. Fez história.


Uma marca que entende seu papel é criar produtos com um alto padrão para impressão de altíssima qualidade. Mas ao invés de investir em todo tipo de impressão, focou na fotografia de grandes formatos para os melhores fotógrafos e estúdios do mundo. Fez esse trabalho tão bem e por tantos anos que se tornou referência nichada de impressão fine art. A Epson não tentou ser tudo para todos com a parte de impressoras e até hoje colhe os frutos dessa obsessão pela impressão sofisticada na fotografia.


Então tudo começa com esse olhar para dentro. Para a gente mesmo. E que você consiga responder a pergunta e dizer: o meu diferencial verdadeiro é…

Saber a resposta disso é o que vai começar a te separar do resto, da estratégia do “mais do mesmo” que não leva para outro lugar que não seja a desvalorização do valor do seu negócio de fotografia. Uma ferramenta que pode ajudar nesta jornada e que serve justamente para identificar os seus diferenciais é o Plano de Marketing 2022. Saiba mais aqui: Eu Quero Meu Plano de Marketing!

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