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C.A.O.S. Fotográfico: As Principais Tendências que Estão Redefinindo a Fotografia e a IA em 2025

A nova corrida tecnológica das IAs, o retorno do “feito por humanos”, a movimentação das marcas e o impacto direto no trabalho de fotógrafos em um setor que vive reinvenção acelerada.






A fotografia entra em 2025 atravessando uma transformação profunda. O setor já viveu transições marcantes com a digitalização, com a popularização dos smartphones e com a entrada massiva das redes sociais. Mas nada se compara ao choque atual entre duas forças simultâneas que moldam o mercado: o avanço frenético da inteligência artificial e o renascimento da valorização do toque humano.

Essa tensão define o futuro imediato da imagem. E a cada semana surgem sinais mais claros de que a fotografia não está apenas mudando, mas sendo reorganizada.


A nova corrida da IA: realismo extremo e disputas por liderança

A evolução da geração de imagens por IA vive uma fase de aceleração inédita. A expectativa em torno do Nano Banana 2, a próxima grande atualização do modelo da Google, movimenta todo o setor. A promessa é de realismo superior, maior controle e precisão no texto embutido nas imagens. Ele ainda não está no app principal do Gemini, mas já aparece em testes e plataformas paralelas, criando uma sensação de iminência semelhante aos lançamentos históricos de novas câmeras.


Ao mesmo tempo, a Microsoft avança por conta própria. O novo gerador de imagens integrado ao Copilot é gratuito e extremamente realista, um movimento que sinaliza uma estratégia menos dependente do ecossistema OpenAI. Essa disputa amplia a pressão por inovação e muda o equilíbrio de forças entre gigantes da tecnologia.


Há ainda a movimentação silenciosa de plataformas que antes eram apenas ferramentas de uso diário. ChatGPT e Perplexity, por exemplo, já consideram recursos de vídeo e imagem como elementos tão essenciais quanto uma câmera nos smartphones. Virou padrão de mercado.


Modelos de software sob pressão e a ascensão do freemium

Enquanto isso, o domínio histórico da Adobe encontra novos desafios. O Affinity, ao disponibilizar toda sua suíte gratuitamente, atraiu um volume impressionante de criadores e fez muitos profissionais questionarem o modelo de assinatura contínua. O Luminar Neo também cresce com força, impulsionado por promoções e pela proposta de compra única.

É um cenário parecido com o início dos anos 2000, quando softwares novos surgiam para disputar terreno das suítes tradicionais. Só que agora o acelerador é a IA.




O retorno do “feito por humanos”: uma resposta cultural e simbólica

Paralelo ao avanço da tecnologia, outro movimento ganha força. É o retorno da valorização do artesanal, da autoria e do imperfeito intencional.

A Apple protagonizou um dos sinais mais claros dessa tendência ao divulgar o novo logo do Apple TV Plus, produzido inteiramente em vidro real e filmado em um processo artesanal. Não é apenas estética. É posicionamento.

A série Pluribus, escrita pelo criador de Breaking Bad, estampa nos créditos a frase “feito por humanos”. E Guillermo del Toro reforçou publicamente que seu filme Frankenstein foi construído com técnicas analógicas, como uma declaração de fidelidade ao processo artístico manual.

Esse movimento não é pequeno. Ele reforça algo que fotógrafos brasileiros como Araquém Alcântara e Sebastião Salgado sempre fizeram: consolidar sua visão autoral por meio do livro impresso, da exposição física e da construção de um legado tangível.

No meio da avalanche digital, o objeto físico volta a ser símbolo de valor.


Inovação de equipamentos e movimentos de mercado

O setor de equipamentos também está em ebulição. A Insta360 prepara o lançamento de uma câmera híbrida que une ação e impressão instantânea, numa tentativa de disputar espaço com a Instax e com a Polaroid. O mercado de fotografia instantânea, aliás, vive competição quente, com marcas como Kodak e Zink buscando fatias do público jovem e criativo.

DJI se mantém forte, ocupando territórios antes dominados por outras empresas e reforçando seu ecossistema após a aquisição da Hasselblad.

O CEO da Freepik, por sua vez, afirmou que a IA não está destruindo o mercado de bancos de imagem, mas sim transformando-o. A plataforma integra diversas IAs, como Flux, Midjourney e Nano Banana, reposicionando seu modelo de negócios.


Movimentos estratégicos e iniciativas que moldam o futuro

Além da tecnologia e do comportamento, há iniciativas que ajudam a guiar fotógrafos neste momento:

  • A Vision Friday, entre 10 e 24 de novembro, cria uma alternativa à Black Friday tradicional com foco em valor, estratégia e visão para 2026.

  • A Fotto lançou um pacote robusto de novas ferramentas para fotógrafos empreendedores, incluindo CRM e soluções financeiras.

  • A FDF está conduzindo uma das maiores pesquisas sobre fotografia de família no Brasil.

  • O workshop online com Ana Campbell, nos dias 18, 19 e 20, aprofunda autoridade e marca em um cenário cada vez mais orientado por IA.

  • As mentorias coletivas seguem como espaço para leitura de mercado, discussão de cases reais e construção de estratégia com profissionais de todo o país.


Conteúdos que puxaram o mercado nesta semana

As listas curadas de fotógrafos seguem entre os artigos mais lidos do ano.A matéria sobre a câmera que transforma um smartphone em mirrorless também ganhou grande destaque, assim como os cases de negócios envolvendo Israel Lucas e Anderson Sartório.

A publicação aberta do Radar Fotografia, antes exclusivo da comunidade, atraiu um novo público interessado em leitura de mercado e tendências.


O momento pede mais do que acompanhar notícias. Pede interpretação, direção e reposicionamento.


A Vision Friday Fotograf.IA está aberta até 24 de novembro. É a oportunidade para quem quer entrar na comunidade, acessar mentorias, ter leitura estratégica semanal e receber o novo Mapa Estratégico 2026.


A fotografia está mudando mais rápido do que nunca. Mas ainda há espaço (e muito) para quem constrói visão e autoria.


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