Apple abandona CGI no logo da TV+: o que isso significa para fotógrafos em 2026
- Leo Saldanha

- 10 de nov.
- 2 min de leitura
Marcas de alto valor estão voltando ao real e ao artesanal. Para fotógrafos autorais, essa é a janela mais promissora em anos. Confira o novo episódio da série especial sobre Branding Fotográfico

A cena que ninguém esperava
Briefing hipotético perfeito para CGI. Decisão real: cortar vidro, mover luz por semanas, filmar efeitos práticos. A Apple levou o logo da TV+ para o mundo físico. Não foi nostalgia. Foi posicionamento.
O paradoxo do premium
Três movimentos simultâneos no topo do mercado:
• Apple TV+ com efeitos práticos e materialidade.
• Belmond, do grupo LVMH, financiando residências fotográficas com liberdade autoral e desdobramentos culturais.
• Bottega Veneta apostando em Duane Michals e sua linguagem preto e branco, narrativa e atemporal.
Pergunta óbvia: por que o físico e o artesanal ganham força na era da IA?

Escassez muda de lugar
Quando todo mundo tem as mesmas ferramentas digitais, tudo tende ao parecido. No premium, aquilo que exige tempo, presença e autoria se torna valioso. O que é escasso hoje:
• Tempo investido em processo real
• Presença física e imersão
• Autoria desenvolvida em décadas
• Imperfeições que só a matéria dá
Três pistas para quem vive da imagem
Diferenciação não é velocidade, é visão. Se sua proposta é só rapidez e volume, você disputa com algoritmos.
Habilidade técnica virou base. O diferencial é autoria reconhecível e coerente no tempo.
Marcas de alto valor buscam associação cultural, não só “fornecimento”. Parceria acontece quando a sua visão melhora o que a marca diz sobre si.

E a IA nisso tudo?
IA acelera o rascunho, não substitui direção. Protótipos, variações e pesquisa ficam mais rápidos. Julgamento estético, leitura cultural e decisão de linguagem continuam humanos. É aqui que fotógrafos autorais vencem.
O sinal por trás dos cases
O making-of volta a ser narrativa. O processo vira prova de valor. E a fotografia deixa de ser apenas imagem final para recuperar algo essencial: presença, matéria, tempo e ponto de vista.
Próximo passo
Se essa leitura fez sentido, é porque você está percebendo o mesmo movimento que Apple, Belmond, Bottega e todo o mercado premium já perceberam. A oportunidade não é sobre competir com IA, nem sobre dominar ferramentas. É sobre construir algo que IA não replica: autoria, visão e posicionamento.
O conteúdo acima é a superfície. A profundidade (frameworks, exercícios, estudos de caso completos e estratégias aplicáveis) está dentro da comunidade.
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