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A cultura do “ele(a) fez” talvez não seja para você

Por que seguir o caminho do outro pode esconder o que há de mais potente em você


Este post é patrocinado por Fotto, líder em vendas de fotos com tecnologia inteligente, e por Alboom, referência em sites, automação e marketing para fotógrafos(as).

Ben Weber/Unsplash
Ben Weber/Unsplash

Vivemos cercados de fórmulas. Modelos de sucesso. Bastidores de conquistas embalados em tutoriais, aulas, palestras e cases. A pergunta que move boa parte do mercado criativo e fotográfico parece sempre ser a mesma: “Como ele fez?” ou “Como ela chegou lá?”


Essa curiosidade alimenta eventos, mentorias, workshops e uma infinidade de conteúdos. Inclusive os que eu mesmo crio. E sim, há valor nisso. Entender o caminho do outro pode ser revelador, inspirador, até transformador. Técnicas precisam ser compartilhadas. A experiência deve circular. A evolução acontece quando trocamos.


Mas há uma armadilha sutil nessa cultura.


Quando a jornada do outro vira roteiro para a nossa, corremos o risco de nos perder. De nos calar diante da própria intuição para seguir os passos de alguém que tem uma história, desejos e condições totalmente diferentes. Quando tudo vira referência, é fácil esquecer da essência.


Existe algo poderoso na singularidade de quem não se contenta em repetir. Quem aprende com os outros, mas não se limita a ecoar. Porque o que realmente move alguém não é a técnica isolada ou a estética replicável. É a combinação invisível de visão, inquietude e contexto. É o incômodo interno que se transforma em linguagem. É a decisão de colocar o olhar à frente da tendência.


Existe algo poderoso na singularidade de quem não se contenta em repetir. Quem aprende com os outros, mas não se limita a ecoar. Porque o que realmente move alguém não é a técnica isolada ou a estética replicável. É a combinação invisível de visão, inquietude e contexto. É o incômodo interno que se transforma em linguagem. É a decisão de colocar o olhar à frente da tendência.


Essa é uma provocação que encontra eco em leituras como "Comece pelo Porquê", de Simon Sinek. O livro reforça que antes de olhar para como alguém fez algo, vale muito mais entender por que você quer fazer. A clareza de propósito, aliada à autenticidade, costuma ser o que sustenta os caminhos mais consistentes e verdadeiros.


Por outro lado, é importante reconhecer que nem todo mundo pode ou quer trabalhar movido por um grande propósito. Há quem esteja na fotografia por necessidade, por sobrevivência. E nesse contexto, copiar uma técnica, aplicar um modelo ou repetir uma fórmula de sucesso pode ser não apenas legítimo, mas estratégico. Fazer o que funciona também é uma escolha inteligente.


A reflexão aqui não é sobre certo ou errado, mas sobre consciência. Sobre saber por que você escolhe um caminho, seja ele baseado em inspiração, em urgência, em paixão ou em pragmatismo. Porque mesmo na cópia, há quem crie. Mesmo na repetição, há espaço para reinvenção.



Contudo, talvez o “ele(a) fez” seja exatamente o que você não deve fazer. Porque a proposta de valor que realmente se destaca é aquela que nasce de dentro. Não da tentativa de reproduzir, mas da coragem de propor. Mesmo que você não seja movido por uma causa própria "nobre". Eu realmente acredito que existe um caminho para isso.


E os estudos de caso, palestras, cursos e afins? São valiosos, sim. Mas não como mapas a serem seguidos de forma inquestionável. São espelhos, orientações e indicações de como as coisas estão e para que rumo estão indo. Servem para provocar perguntas, não oferecer respostas prontas. O que você enxerga no outro pode ser útil... ou pode apenas servir para lembrar que o seu caminho será inevitavelmente diferente. Estou neste mercado faz 25 anos...e vender pílulas mágicas sempre esteve presente. Fica a dica.

No fim das contas, a questão mais estratégica para quem quer crescer com consistência não é “como ele(a) fez?”, mas “por que eu faria do meu jeito?


Se esse tipo de provocação faz sentido para você, a comunidade Fotograf.IA + C.E.Foto é o espaço certo para aprofundar essa visão. Lá, compartilhamos ferramentas, reflexões e estratégias que respeitam o seu tempo, a sua história e o seu olhar. Sem receitinha pronta ou ofertas mirabolantes. O convite está feito.


 
 
 

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