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Stability AI planeja marketplace para artistas enquanto enfrenta processos por uso indevido de imagens

Empresa por trás do Stable Diffusion propõe sistema de licenciamento voluntário com compensação financeira, em meio a disputas judiciais sobre direitos autorais e uso ético de conteúdo criativo.

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Enquanto responde a processos por uso não autorizado de obras para treinar seus modelos de inteligência artificial, a Stability AI sinaliza uma possível guinada no relacionamento com a comunidade criativa. A empresa britânica estuda lançar um marketplace onde artistas poderiam, de forma voluntária, licenciar suas obras para treinamento de IA, recebendo compensações financeiras.


Em entrevista ao Financial Times, o CEO Prem Akkaraju afirmou que a ideia é permitir que artistas “digam ‘você pode treinar com isso’” e sejam remunerados quando suas obras forem utilizadas por plataformas como a própria Stability ou outras empresas do setor.


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A proposta surge em meio a uma série de processos que atingem a desenvolvedora do popular gerador de imagens Stable Diffusion. Um dos mais notórios foi movido pela Getty Images, que acusa a empresa de usar 12 milhões de imagens sem autorização. O CEO da Getty, Craig Peters, afirmou à CNBC que a companhia está disposta a investir “milhões e milhões de dólares” para enfrentar a disputa judicial.


Além disso, ilustradoras como Sarah Andersen, Kelly McKernan e Karla Ortiz abriram uma ação coletiva em 2023 contra a Stability AI e outras duas empresas, alegando o uso indevido de seus trabalhos como dados de treinamento.


Essas disputas coincidem com mudanças internas importantes na Stability. O fundador Emad Mostaque deixou o cargo de CEO em março de 2024, e a empresa passou por cortes de equipe logo em seguida. Ed Newton-Rex, que liderava a divisão de áudio e foi um dos principais nomes da IA generativa na música, também se desligou da empresa. Em artigo publicado em novembro de 2023, ele declarou que discordava da visão da empresa de que treinar IA com obras protegidas por direitos autorais poderia ser enquadrado como “uso justo”.


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Apesar das controvérsias, Akkaraju afirmou que os protestos da comunidade artística contra o uso de obras sem autorização não impactaram significativamente a operação da empresa. Segundo ele, a Stability continua utilizando dados “livres para uso” combinados a acordos de licenciamento específicos. “Nosso objetivo é manter um conjunto de dados de treinamento limpo e sanitizado,” disse.

Akkaraju sugeriu ainda modelos alternativos para lidar com a questão de direitos autorais, como um “Spotify das imagens” ou até um “Shazam para imagens”, utilizando tecnologias de fingerprinting visual com adesão voluntária de criadores e empresas.

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Entre as parcerias recentes da Stability estão acordos com a Arm, com a agência WPP e com o MercadoLibre. Segundo o CEO, o uso de imagens geradas por IA ajudou a empresa de e-commerce a melhorar suas taxas de clique e a apresentação visual dos produtos.

A empresa afirma não ter dívidas e já recebeu investimentos de nomes como Sean Parker (ex-presidente do Facebook), Eric Schmidt (ex-CEO do Google), além de fundos como Coatue e Lightspeed Venture Partners.

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A disputa sobre direitos autorais em treinamentos de IA se estende para outras áreas. Plataformas como Suno e Udio, voltadas para música, também enfrentam ações legais. Gigantes como Sony Music, Universal e Warner moveram processos em junho de 2024, acusando essas empresas de uso indevido de gravações protegidas. Ambas as plataformas admitiram utilizar músicas com copyright, alegando amparo no conceito de uso justo.


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O debate avança com novas ações, incluindo um processo recente movido pelo cantor country Tony Justice contra Suno e Udio. As empresas foram acusadas de gerar obras “confusamente similares” às de artistas consagrados como Lou Bega e Alphaville.

A proposta de um marketplace com adesão voluntária pode sinalizar uma tentativa de reconstruir pontes com a comunidade criativa, mas ainda há incertezas sobre a viabilidade e a adesão a esse modelo.


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