Sally Mann e o novo livro: entre memórias, conselhos e a arte de viver criativamente
- Leo Saldanha
- 24 de set.
- 2 min de leitura
A fotógrafa norte-americana lança Art Work: On the Creative Life, obra que mistura autobiografia, bastidores e lições para artistas

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Sally Mann é um dos nomes mais intensos e controversos da fotografia contemporânea. Aos 74 anos, ela retorna ao centro das discussões com o lançamento de Art Work: On the Creative Life (Particular Books), um híbrido de memórias pessoais e reflexões práticas sobre o ofício artístico.
O livro reúne imagens, cartas e trechos de diários para costurar um relato vivo sobre como se constrói (e se sustenta) uma carreira criativa. Mann descreve a obra como “um tipo de manual de como eu fiz, e talvez de como não fazer”, deixando claro que o processo de criar sempre vem acompanhado de dúvidas, riscos e decisões morais.

Arte, risco e controvérsia
Mann ganhou notoriedade nos anos 1990 com Immediate Family, série de retratos íntimos em preto e branco de seus filhos, muitas vezes nus. As imagens dividiram a crítica: enquanto alguns enxergaram poesia e autenticidade, outros levantaram acusações de exploração infantil. Hoje, a fotógrafa reconhece a polêmica com mais nuances: “Continuo acreditando no trabalho, mas não recomendaria que outros o fizessem agora”, afirma.
O novo livro não foge dessas discussões. Pelo contrário, mostra como o ato de criar envolve aceitar que a obra estará sempre aberta a interpretações e também a mal-entendidos.
Lições para quem cria
Em Art Work, Sally Mann lista os “personagens principais” de qualquer processo artístico: sorte, técnica, organização, paciência, tenacidade, risco, questionamento moral e a capacidade de encontrar (ou ser encontrado) pela própria história. Em capítulos bem-humorados e irônicos, ela trata de temas como distração, rejeição e censura, lembrando que até as ideias que não chegam às paredes de uma galeria têm valor.
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O olhar que não desliga
Seja dirigindo lentamente por estradas secundárias ou caminhando com os cachorros, Mann confessa que está sempre sendo capturada por imagens: “Minha atenção é raptada pela luz que toca um tapete, pelo detalhe de uma sombra. Não consigo desligar esse olhar”.
Essa obsessão cotidiana, revelada em seu relato, é também uma convocação aos artistas: olhar com intensidade, mesmo quando o mundo parece indiferente.
📖 Sally Mann, Art Work: On the Creative Life - Particular Books, 272 páginas, £25 (capa dura)

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