Quando o barato sai (muito) caro: o que o caso dos noivos que processaram o fotógrafo revela sobre o mercado
- Leo Saldanha

- 24 de jun.
- 3 min de leitura
O caso de um casal americano decepcionado com seu fotógrafo de casamento reacende uma discussão essencial sobre profissionalismo, confiança e a importância de fazer a escolha certa.

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A história é real e aconteceu no estado de Nova York, mas o alerta é universal. Patrick Brown e Cheryl Carley estão processando o fotógrafo que contrataram para registrar o casamento deles. O motivo? Segundo a ação judicial, o profissional entregou imagens desfocadas, mal enquadradas e deixou de registrar momentos essenciais da cerimônia e da festa.
O caso rapidamente ganhou repercussão na mídia e, mais do que um escândalo isolado, serve como um espelho incômodo (e necessário) para o mercado da fotografia profissional.
O que aconteceu?
O fotógrafo Michael Ivory foi contratado por US$ 3.200 para registrar um casamento com mais de 250 convidados.
Segundo o casal, ele estava "desfocado, apressado e até pediu dicas aos convidados sobre como tirar boas fotos".
Entre os momentos não registrados: fotos com madrinhas, benção do bolo, ambientação do local, entre outros.
O casal alegou que as imagens entregues estavam com baixa qualidade e marca d'água, dificultando até mesmo a visualização.
Após reclamações, o fotógrafo teria interrompido o contato e prometido entregar os arquivos apenas dentro de 10 a 12 meses.
As lições por trás do drama
Esse tipo de história pode parecer distante, mas é mais comum do que se imagina (inclusive no Brasil). Casais frustrados, profissionais despreparados e a ausência de processos claros são ingredientes de um problema recorrente. Aqui vão cinco aprendizados:
1. Portfólio bonito não é garantia de resultado - Ivory apresentava fotos de celebridades e um discurso encantador. Mas, na prática, não conseguiu entregar o prometido.
2. Preço intermediário nem sempre significa equilíbrio - O casal optou por uma faixa de valor entre o barato e o premium. O problema? Acabaram pagando caro por um serviço que não correspondeu.
3. Falta de backup humano e técnico - Mesmo alertado sobre o tamanho do evento, o fotógrafo não levou assistente. Resultado: perdeu registros essenciais.
4. Comunicação ruim é um risco real - A relação entre profissional e cliente azedou logo após o evento. Ignorar críticas e cortar contato só piora o cenário.
5. O pós-venda também é parte do serviço - Marcas d'água em fotos de prévia, prazos exagerados e ausência de soluções práticas desgastam a relação (e a reputação).
O que fotógrafos podem (e devem) fazer para evitar isso?
Ter contrato claro com prazos, entregas e penalidades.
Criar checklists prévios com os clientes para entender suas expectativas.
Ter backups (assistente ou segundo fotógrafo) em eventos grandes.
Fazer reuniões de alinhamento e mostrar ensaios/testes reais (não apenas portfólio editado).
Estar preparado para imprevistos.... e, acima de tudo, ser transparente.
E sobretudo, mostrar a confiabilidade, os depoimentos de clientes que apreciaram o trabalho. Mostrar seu profissionalismo e capacidade também é fundamental.
A parte técnica, de fotografar bem, deveria ser básica...mas como foi visto neste caso, nem sempre é a realidade.
E os clientes?
Para os clientes, fica o lembrete: escolher um fotógrafo não é só sobre o preço ou a estética das redes sociais. É sobre confiança, experiência e entrega. Como disse o próprio noivo: “Você só vive esse momento uma vez. Faça sua lição de casa.”

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