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Foto do escritorLeo Saldanha

Quais as 3 grandes vantagens da fotografia NFT para fotógrafos(as) brasileiros(as)?

O mercado da fotografia NFT avançou rapidamente nos últimos dois anos e agora entra em uma nova fase de evolução e sofisticação





Caso você esteja só começando (ou só um curioso) sugiro que você assista este conteúdo: o beabá da fotografia (NFT). Dito isso, essa nova área para fotógrafos e fotógrafas tem se transformado fortemente nos últimos meses. Talvez esse seja o mercado mais dinâmico que a fotografia já teve e confesso que nem sei qual será o futuro de tudo isso.

O boom da fotografia NFT veio com o avanço da tecnologia no mundo da arte em 2021. De lá para cá muita coisa mudou. Tivemos o estouro da bolha e agora estamos em um momento de baixa, o que para artistas e colecionadores oferece vantagens e desvantagens. Por exemplo, bom para quem compra obras com a queda nos valores das criptomoedas e um bom momento para quem entra porque temos mais informações, artistas e o custo também está mais baixo para começar.

Antes de mais nada: o que é a fotografia NFT? É a possibilidade de ter sua arte autenticada mesmo sendo digital. Um NFT é um item digital único, um ativo com procedência e que dá posse com transparência e garantias tanto para quem vende quanto para quem compra. A tecnologia só é possível por conta da blockchain que está diretamente conectada com as criptomoedas. Contudo, já vemos o avanço dos NFTs sem ter conexão com criptomoedas (com a Mastercard fazendo a ponte como meio de pagamento).

Quais as 3 grandes vantagens da fotografia NFT para fotógrafos(as) brasileiros(as)?




1 - Liberdade. Nunca antes um fotógrafo teve a possibilidade de colocar sua obra digital com visibilidade mundial como agora. Na prática, o artista pode criar fotos NFT e colocar em uma das plataformas/marketplaces disponíveis. No momento que essa obra é montada (convertida em NFT) ela aparece na listagem em tempo real para colecionadores no mundo todo. Com a vantagem de ser algo autenticado (e único) mesmo sendo digital.

Tal liberdade se expande pelo contrato inteligente que é algo que nunca tivemos antes também. Algo da tecnologia que permite definir os usos e quanto o artista vai receber de comissão em cada venda. É por isso que diversos artistas chamam NFTs de JPEG com dividendos. Segurança, controle e transparência entram nesse contrato inteligente possível só com os NFTs. Tudo é online e pré-determinado.

Liberdade de galerias e curadores. Embora existam plataformas que tem também alguma curadoria. Mas na prática, basta você ter a obra, criar o NFT e colocar para o mundo ver. Liberdade para quem tem nome no mercado ou para quem está começando.




2 - Valor - Esse ponto deveria talvez até estar em primeiro lugar. Fotografia NFT tem valor porque está atrelada a uma criptomoeda que vale bem mais do que nossa moeda real (mesmo com a flutuação e baixa dos últimos meses). Toda dinâmica dos NFTs pedem valor. Da criação aos itens atrelados de utilidade e causa. A fotografia NFT é sobre um item único, autenticado, escasso…mesmo sendo digital.

Esse valor ocorre também nas vantagens extras que são destravadas quando um comprador adquire a obra. Pode ser uma experiência exclusiva, itens físicos e vantagens futuras em obras do artista. Aliás, pode envolver até conhecer o artista e seu processo. Tanto presencialmente quanto online.

O modelo de venda muito comum no mercado é o de leilão. E isso também valoriza por ter um tempo limitado e por gerar mais urgência e escassez. Muitos fotógrafos estão usando essa ferramenta para faturar mais com suas obras.

O valor também está na possibilidade de o artista crescer. Colecionadores investem na expectativa muitas vezes de que a obra e o artista vão evoluir e isso obviamente ajuda a aumentar o valor da obra e de trabalhos futuros do fotógrafo.




3 - Tecnologia+arte+marketing - A fotografia NFT na sua essência envolve os três elementos de forma integrada. A foto NFT só existe por conta da tecnologia que torna ela única mesmo sendo digital. Só que isso depende primeiro da matéria-prima, da fotografia. E por fim, a divulgação é em tempo real e em novas abordagens que envolvem relacionamento, causa e formas de divulgar muito próprias para esse espaço.

Fotógrafos têm criado obras já pensadas para esse universo, incluindo aí até experiências que se conectam com os NFTs. Podendo envolver colaboração neste processo de uma forma que não vemos na fotografia tradicional. O Marketing ocorre de outra maneira e muitas vezes envolve uma causa, mesmo que seja a causa de conseguir viver da arte. Pois no fim, o colecionador está dando suporte para que o trabalho e a arte continuem.

Outras vantagens poderiam ser citadas aqui: pioneirismo já que é um mercado muito recente (sobretudo no Brasil) e liderança. Pois quem está ativo neste setor acaba liderando o processo e a divulgação desta tecnologia. Criatividade também entra neste universo, pois vemos fotógrafos e artistas usando as mais variadas ferramentas e composições na criação das obras. Desde inteligência artificial e arte generativa até mesmo com obras físicas que se conectam com essa tendência.

Outra tendência forte é o próprio envolvimento das grandes marcas do mundo. A verdade é que existem possibilidades e oportunidades para os artistas nesta parte. Grandes empresas, desde tecnologia até de luxo, estão investindo em NFTs. Por quê? porque existe outra vantagem, da utilidade. Starbucks criou um programa de fidelidade com NFTs com artes únicas com benefícios exclusivos para quem adquire o NFT. Quase sempre a arte se conecta como parte da proposta das marcas com NFTs. Isso é uma oportunidade para o fotógrafo.

A questão da causa não pode deixar de ser mencionada. Sebastião Salgado lançou uma coleção recente com uma causa clara e com 100% da renda revertida para ajudar o meio-ambiente. Outros artistas internacionais criaram coleções NFT com causas variadas, ajudando desde cães de abrigo, refugiados da Ucrânia, comunidades e povos nativos.





E quais as desvantagens? O idioma pode ser uma delas, já que tudo envolve inglês. Contudo, muitos artistas brasileiros que não falam inglês estão conseguindo atuar no mercado mesmo com essa barreira. Os desafios técnicos também são alguns. Outra desvantagem é o preconceito e desconhecimento sobre a tecnologia. A ideia de que NFTs são ruins para o meio-ambiente (o que não é mais verdade) é uma das mais frequentes. Outra comum é que seria um esquema de pirâmide, golpe ou só mera especulação e modinha. O envolvimento das principais empresas de tecnologia do mundo e de grandes corporações com NFTs mostra o contrário. E sobretudo porque os jovens estão abraçando essa tecnologia seja como investimento ou como parte de uma nova fase da arte.

Hoje os NFTs estão em tvs smart de ponta, em smartphones e nas redes sociais (Twitter e Instagram já estão com a tecnologia). O fato é que estamos vendo um avanço rápido em várias frentes que em algum momento podem se integrar mais. E talvez aí entra outra questão importante: e se o NFT mudar de nome e virar um padrão? Câmeras da Leica, Nikon e Sony já trazem tecnologia de criptografia e smartphones da blockchains também começaram a chegar ao mercado. Talvez seja só uma questão de tempo. A própria Adobe fez uma grande aquisição de uma startup recentemente de olho nos NFTs e nas possibilidades da arte digital única na nova fase da internet que vem aí.

A fotografia NFT não é uma nova galinha dos ovos de ouro e nem um botão mágico para que o artista fique rico da noite para o dia. O que não dá para negar é a forte transformação que está ocorrendo neste momento no mercado. Por que muitos não veem? Porque a internet não vai sumir e ela criou camadas de ruído e desvalorização da fotografia como negócio nos últimos anos. Como assim? Nos últimos 20 anos vimos a internet avançar e dar oportunidades e democratizar o acesso à informação e tudo mais. Mas ao mesmo tempo banalizou e confundiu muita gente. E nesse meio tempo a fotografia digital foi derretendo em valor, talvez por existir essa ideia de quem tudo que está na internet é de graça e a fotografia digital é uma moeda corrente nesse universo.

O fato é que a fotografia NFT é sim a área mais lucrativo do setor. E agora como tendência das obras únicas ganhando cada vez mais espaço. E mais: com uma real oportunidade se apresentando para quem investir e descobrir e explorar esse mercado. Um setor muito frenético e promissor, mas ao mesmo tempo desafiador.

Se você quiser entender e começar a fazer parte deste universo de valor da fotografia clique aqui: NFoTo - NFT para Fotógrafos(as) ao Vivo Dia 1° de novembro.

Você também pode fazer parte agora da comunidade (paga) NFoTo clicando aqui: Eu Quero Fazer Parte do NFoTo


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