3 palavras servem para explicar esse movimento de adesão mundial: experimentação, colaboração e pioneirismo
Poder experimentar, testar novas formas de criar e apresentar trabalhos fotográficos e visuais. Ir além da foto combinando elementos multimídia e com a vantagem da autenticação da tecnologia blockchain.
Explorar e experimentar na criação da arte. Alguns projetos revolucionários estão surgindo neste exato momento com coisas nunca antes pensadas. Com fotos que se transformam e artes que são dinâmicas. Colaborações entre colecionadores e artistas de maneiras que antes não era possível. Aliás, até na parte do relacionamento isso está mudando de forma intensa.
Mas não é só isso: os fotógrafos e fotógrafas que entraram e estão explorando a fotografia blockchain que estão avançando nesse novo território querem ser e são pioneiros. Afinal, eles estão em um mercado muito recente que tem na fotografia coisa de pouco mais de 2 anos. Esse pioneirismo tem lá seus desafios, como enfrentar um mercado que ainda começa e que se transforma rapidamente. Tem ainda os desafios técnicos, novos canais e outras formas de se fazer o marketing. Não é coisa fácil.
Por outro lado, ser pioneiro tem a vantagem de se posicionar como alguém que lidera um movimento. De alguém que avança como referência para uma nova área. De se apresentar como um artista de ponta que se rebela contra o "tradicional". Até porque uma das grandes vantagens do blockchain na fotografia é não depender do "sim" de alguém para mostrar seu trabalho e ainda tendo a certeza de que aquilo é autenticado, único mesmo sendo digital.
Outra vantagem é a combinação entre os 3 pontos. Ser pioneiro justamente por experimentar novas formas tecnológicas na criação da fotografia. E a colaboração é parte desse processo em uma comunidade muito ativa, coisa que na fotografia tradicional não é comum. É por isso que digo que a fotografia blockchain combina de forma única "arte+tecnologia+marketing" e essa mistura é benéfica e promissora para artistas. Lembrando que estamos só no começo dessa nova fase.
Fotógrafos e fotógrafas da Magnum estão usando a tecnologia. Sebastião Salgado já lançou coleções blockchain. E vemos novas frentes que mesclam fotografia+inteligência artificial e NFTs. Os próximos passos eu não sei dizer. Mas acho incrível que as coisas estejam acontecendo com muito mais intensidade na fotografia blockchain do que na fotografia tradicional. Eu pesquiso com frequência notícias de mercado e posso afirmar que o número de acontecimentos nos últimos 6 meses comparando "fotografia tradicional" x "fotografia blockchain" é gritante. Com 4 ou 5 vezes mais notícias sobre projetos, tendências e outras coisas acontecendo no lado "blockchain" do que na parte "digital". Como isso vai ficar eu não sei, mas sei que será tão intenso quanto foi na virada da fotografia analógica para o digital. O tempo dirá.
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