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Ponto cego: enquanto discutimos o que é fotografia, o mercado se transforma

"Sessões com IA não são fotografia?" - O debate que está dividindo a comunidade fotográfica e revelando pontos cegos sobre o futuro da profissão


Este post é patrocinado por Fotto, líder em vendas de fotos com tecnologia inteligente, e por Alboom, referência em sites, automação e marketing para fotógrafos(as).


A frase pode soar absurda para muitos: "Sessão fotográfica com inteligência artificial". Mas a verdade é que ela está se tornando cada vez mais comum em anúncios, planos mensais, cursos e propostas de negócio que circulam nas redes sociais.

Entre a ironia, o espanto e o desconforto, fotógrafos têm reagido de diferentes formas. Para alguns, isso representa o esvaziamento total do que é ser fotógrafo. Afinal, como pode haver “sessão” sem presença, sem direção de luz real, sem interação com o cliente, sem câmera?

Mas há também quem veja nesse movimento não uma ameaça, mas uma adaptação inevitável: uma ampliação das possibilidades criativas e comerciais do que pode ser feito com a imagem em 2025.


A resistência: “isso não é fotografia”

Muitos fotógrafos colocam com firmeza: fotografia é presença, é relação, é vivência física com a cena e com a pessoa fotografada. É luz, sombra, tempo, gesto e direção. A inteligência artificial, nesse sentido, seria uma ferramenta de criação visual, mas não de fotografia. E ao se apropriar de termos como “ensaio”, “sessão” ou “fotógrafo de IA”, ela embaralha o discurso e coloca em risco a clareza do valor da experiência humana no processo.

As críticas mais duras vêm acompanhadas de sarcasmo, ironia e descrença. Alguns apontam para imagens com defeitos clássicos (como mãos com seis dedos), outros para o absurdo de vender pacotes com centenas de imagens geradas sem nenhum clique real.


Mas há um ponto cego importante aí

Enquanto parte da classe se revolta ou ridiculariza essas práticas, há consumidores comprando. Há criadores oferecendo planos mensais de retratos gerados por IA, vendendo imagens hiper-realistas como "alternativas" a um ensaio presencial e, sim, encontrando interessados.

Isso revela algo profundo: o mercado não é movido apenas pelo que os fotógrafos valorizam, mas também pelo que o público deseja, busca e consome. Para muitas pessoas, o que importa não é mais a experiência presencial, mas o resultado visual. E se esse resultado vier com estética afinada, retoques perfeitos, personalização rápida e custos baixos, o apelo é inevitável.


A mudança no perfil de quem atua com imagem

O que está em curso vai além da fotografia. Estamos vendo uma nova geração de profissionais (storymakers, criadores de conteúdo, empreendedores visuais) que usam fotografia, vídeo e IA com naturalidade, muitas vezes sem formação técnica tradicional e sem pedir licença.

Eles produzem para o TikTok, Reels, anúncios, capas, thumbnails, portfólios, avatars, branding, mockups. Mesclam vídeo com foto, sobrepõem IA com retratos reais, usam ferramentas como ChatGPT, Canva, CapCut e geradores visuais em workflows ágeis. Eles não estão discutindo o que é ou não é fotografia. Eles estão criando, testando, vendendo.

Essa mudança cultural não vem para apagar o que existe, mas cria novas camadas de linguagem e uso da imagem.


Afinal, o que é fotografia em 2025?

No sentido clássico, a fotografia segue inalterada, ao menos do ponto de vista dos fotógrafos. A câmera, a lente, o olhar, o clique e a luz ainda são soberanos na criação de imagens fotográficas reais. Nada disso foi substituído.


Mas na cultura visual contemporânea, a IA avança e embora não seja fotografia, ela depende dela para existir. Ela gera imagens híbridas, hiperestilizadas, que partem de fotos reais para criar novas interpretações. Ela cria situações complexas, combinando elementos fotográficos com simulações visuais, misturando vídeo, render, filtro e estética fotográfica.

A fotografia digital não eliminou a analógica. O vídeo não apagou a foto. A IA também não veio para destruir, mas para criar mais uma camada nessa evolução das imagens.





E essa camada está crescendo rápido: geradores de retratos com IA já entregam milhões de imagens para clientes, agora também com foco em famílias, pets e estilo de vida. O ChatGPT com o novo modelo 3.5 Turbo gerou 1 bilhão de imagens no primeiro mês com a função de criação visual. Entre elas: selfies fictícias, retratos personalizados, mockups, cenas fantasiosas e, sim, "ensaios".


A pergunta que também merece atenção: Quem define o que é fotografia hoje?

Talvez a pergunta mais importante não seja "é ou não é fotografia?", mas: quem define isso... o fotógrafo ou o público?

A fotografia real, feita com sensibilidade, técnica e intenção, segue insubstituível. Mas o mundo da imagem mudou e está exigindo dos profissionais mais do que negação: está exigindo visão estratégica, adaptação e coragem para ocupar novos territórios com propósito e ética.


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