O que estou lendo: o retrato da simplicidade (a imagem que atravessou o tempo)
- Leo Saldanha
- 22 de abr.
- 1 min de leitura
Como um clique silencioso no metrô de Buenos Aires virou um símbolo da simplicidade de um papa

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Pablo Leguizamon era apenas um estudante de fotojornalismo quando, em 2008, decidiu seguir discretamente o cardeal Jorge Mario Bergoglio após um evento religioso em Buenos Aires. Ele não pediu pose, nem palavras. Apenas fotografou. Anos depois, a imagem daquele homem de preto, sereno, anônimo entre passageiros comuns do metrô, ganharia um peso histórico inimaginável: ali estava o futuro Papa Francisco.
O gesto de acompanhar Bergoglio até o trem foi instintivo. A escolha de não interromper o momento, também. E talvez por isso a fotografia tenha se tornado tão poderosa. É um retrato de humanidade. De alguém que rejeitou símbolos de poder e seguiu fiel a uma vida simples – algo que tocou profundamente o povo argentino, e depois o mundo inteiro.
Hoje, com a morte de Francisco, a foto volta a circular. E não como documento apenas, mas como lembrança de valores: humildade, presença e escuta.
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