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O PARADOXO DO MARKETING DIGITAL NA FOTOGRAFIA EM TEMPOS DE PANDEMIA

Um ano depois do primeiro post (paradoxo do marketing digital) chegou a hora de atualizar o assunto para esse momento ainda mais desafiador que estamos passando




Tem quase um ano que publicamos essa matéria – O paradoxo do marketing digital na fotografia | FHOX – nela abordei que os fotógrafos e negócios de fotografia seguem uma linha confusa quanto ao marketing. Começam a divulgar e fazer ações para vender sem ter uma base com pilares bem fundamentados do marketing básico. Embora a definição seja “básica”, isso não quer dizer que seja algo simples. Quer ver? Primeiro pare e pense: por que você faz o que faz na fotografia? Muita gente nem sabe ou parte para o jargonator: eternizar momentos ou gosto de fotografia desde pequenininho. Nenhum problema com isso, mas precisamos ser mais específicos. Não, você não precisa ser escravo de um propósito. Mas sim, você precisa atender alguma causa. De preferência a causa dos clientes. Aqui cabe uma observação crucial: quem é essa pessoa que você atende ou quer atender? Então partimos de dois itens fundamentais. Quem é você e sua causa e quem você vai atender. E nem isso é tão fácil quanto parece.



Marketing digital virou termo redundante – Virou na minha opinião. A vida é digital mesmo que presencial. Andamos com supercomputadores em nossos bolsos e estamos conectados o tempo todo. E quem não está em breve estará. O avanço do comportamento digital (online) foi acelerado pela pandemia. Logo, marketing digital é bem redundante. O paradoxo 10 meses depois do primeiro post sobre o tema entornou. Não é só saber o que é marketing e colocar ele para ajudar seu negócio. Agora, o obstáculo é não cair na tentação do automático, robotizado, nas regrinhas que todo mundo fica postando e ninguém reflete sobre…será que faz sentido isso mesmo? E mais importante ainda: como manter a emoção relevante mesmo digital? como contar histórias e usar isso em meu favor nesse ambiente onde todo mundo posta o tempo todo e tem uma opinião para tudo. Daí fica ainda mais evidente que eu preciso me relacionar com cada pessoa. Esse lado humano mesmo online só parece ser efetivo se for feito em tempo real e com carinho e cuidado. Algo que para fotógrafos não me parece tão absurdo. A fotografia tem como uma de suas principais fontes o afeto e a autoestima. Você está usando isso no “marketing digital?”



A vida é digital – esse é o 5° capítulo do livro Dez Lições para o mundo Pós-Pandemia de Fareed Zakaria. Vale a pena ler o livro, mas essa parte da publicação merece destaque. Ele aborda como foram os anos 1920 nos Estados Unidos depois da Gripe Espanhola de 1918. Quase 700 mil norte-americanos morreram da peste naquela época. Mas ele mostra como a década seguinte foi dos anos frenéticos com o surgimento da era do jazz e que surgiram mais de 100 mil bares ilegais nos EUA. Desejo reprimido? influência de anos duros de uma grande guerra + a Espanhola? “Qualquer que seja o motivo, há poucas evidências de que as pessoas trabalharam de forma diferente ou se socializaram menos depois da tragédia. Não houve novo normal, só o normal”. O que o texto de Fareed indica é que as pessoas voltaram para seus trabalhos em fazendo e afins normalmente. Isso quer dizer que pós-pandemia com todo mundo vacinado iremos pelo mesmo caminho? não necessariamente e o motivo dele acreditar nisso é simples: o digital. “A economia digital que permite que a vida possa ser vivida digitalmente”. Um processo de décadas e que agora se acelera. E não só no comércio online e videoconferências como é abordado pelo livro.


Fareed indica que o mundo online e os programas estão engolindo o mundo de formas que nem poderíamos imaginar. Como no exemplo do programa da Microsoft que ajuda uma fabricante de elevadores a melhorar a eficiência e ter menos despesas com manutenção preventiva. Como ele diz mais adiante no capítulo: “A pandemia e os subsequentes confinamentos compeliram mudanças de comportamento, e não só em pessoas, mas também nos negócios. Os estúdios de Hollywood jamais teriam sonhado em estrear um filme de grande orçamento no streaming. Restaurantes com estrelas Michelin se achavam acima de questões como serviços para viagem e de entrega em domicílio. As academias de ginástica não queriam entrar no negócio de criação de vídeos para o YouTube. Mas todos esses tabus foram quebrados, as barreiras cruzadas, e agora existe um novo normal. A pandemia serviu como um teste à força de produção em massa para a vida digital – e em sua maioria, as ferramentas tecnológicas foram aprovadas”. São conclusões em andamento e daqui um ano os avanços poderão ser ainda maiores e me parecem que serão. O marketing é um só e não faz muito sentido em ficar preso ao termo “marketing digital” do jeito que se fazia antes. Se a vida é digital, a fotografia terá que se adaptar de uma vez por todas a essa realidade. Logo, talvez marketing para a vida digital faça mais sentido daqui para frente.


Se precisar de ajuda na formatação do seu marketing sugiro o novo curso online da Escola de Negócios FHOX: Marketing (é ) Básico. Aliás uma iniciativa digital com preço muito acessível em promoção de lançamento. Para você assistir e fazer quando quiser.

Ou se preferir também pode ler o livro: Marketing Básico para Fotógrafos


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