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O novo desafio da fotografia em 2026: memórias sintéticas

Casos internacionais de aniversários e retratos gerados por IA revelam um sinal fraco que pode influenciar o mercado e o comportamento visual nos próximos anos.

Retrato de aniversário com Nano Banana Pro. Tendência lá fora.
Retrato de aniversário com Nano Banana Pro. Tendência lá fora.

Nas últimas semanas, casos internacionais chamaram atenção em redes sociais: pessoas trocando ensaios reais por retratos de aniversário inteiramente gerados por IA. Não é uma tendência dominante nem um sinal de colapso da fotografia. Mas é um indicativo importante de como parte do público começa a aceitar imagens sintéticas como “memória”.


Retratos sintéticos não são apenas “tendência”. Eles já estão de fato substituindo parte da demanda por sessões reais. Mas para um público específico, a questão é: vai se tornar mais de massa ou vai ser opção de nicho?


No exterior, pesquisas recentes entre fotógrafos apontam que:


44% dizem estar preocupados com o impacto da IA nos retratos

33% enxergam o movimento com otimismo

22% são indiferentes

• e, em alguns mercados, fotógrafos já relatam perdas de 4% a 5% de receita por causa de retratos gerados por IA


Também há números de consumo que impressionam:

em 2024, estima-se que cerca de 34 milhões de imagens geradas por IA foram criadas por dia em todo o mundo.


Isso não significa o fim da fotografia.

Significa outra coisa: mudança de comportamento em grande escala.


Cada vez mais pessoas estão trocando o estúdio por uma estética rápida, polida e instantânea. Não é sobre substituir um fotógrafo. É sobre:


• reduzir custo

• eliminar o desconforto de ser fotografado

• ter controle total sobre a própria aparência

• e evitar o processo que, para muita gente, é onde a ansiedade mora


Mas junto de tudo isso surge um alerta sério:

as pessoas estão começando a armazenar “memórias” que nunca aconteceram.


E isso abre uma fronteira delicada para 2026.


A pergunta que o case internacional levantou não foi “Vai substituir?”.

A pergunta foi outra, muito mais profunda:

O que acontece quando não reconhecemos mais nossas próprias lembranças?


Esse movimento não elimina o fotógrafo.

Ele redefine o que as pessoas valorizam.


E, curiosamente, quanto mais o mundo se enche de imagens perfeitas, mais cresce o valor da imperfeição, do real, do vínculo humano e da experiência que não pode ser simulada.


O impacto não é apenas estético. É econômico, social e emocional.


Na comunidade Fotograf.IA+C.E.Foto, publiquei hoje a análise completa com:


• os nichos que realmente devem ficar atentos

• os detalhes da sessão de aniversário relatada e mais informações sobre a pesquisa

• onde já existe perda de receita real

• quando o Brasil tende a sentir esse efeito

• por que alguns tipos de retratos vão valorizar

• e os movimentos de posicionamento para 2026


É conteúdo técnico, estratégico e direto! Exclusivo para membros


Se você vive da imagem, esse é o tipo de mudança que precisa ser acompanhada de perto. A comunidade é o lugar onde faço isso com profundidade, visão e propósito.



 
 
 
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