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Foto do escritorLeo Saldanha

O debate sobre o que é real vs irreal na criação e suas implicações


Não sou especialista em arte e nem me vejo neste papel. Contudo, nos últimos dias vemos um intenso debate sobre o tema. Isso ocorre sobretudo com o avanço da I.A. na fotografia


Casos recentes trouxeram isso com mais força. Como saber o que é real? E no caso da arte como fica?


Vários colegas comentaram comigo um ponto interessante. Lá no começo da fotografia a nova tecnologia de fotografar era vista não como arte. Ela só reproduzia a realidade. Curiosamente, mesmo nos tempos do analógico também ocorria manipulação. Aliás, isso ocorria até no fotojornalismo.


Pintores usam pincéis e tinta. Agora podemos fotografar com a ponta dos dedos escrevendo textos que se tornam imagens.


Se isso é arte ou não é algo subjetivo. Colegas me mostram grandes nomes da fotografia mundial que já abraçaram a I.A. o limite das criações só depende da imaginação. Um deles inclusive está vendendo prints de suas criações com inteligência artificial. Veja mais aqui: https://instagram.com/jonaspeterson_ai


Tem gente falando que I.A. ofuscou os NFTs. Engraçado é que os artistas da área estão criando com as ferramentas I.A. e convertendo em NFT para garantir autenticidade. Na verdade, temos agora a oportunidade de criar obras digitais, reais ou não, combinando tecnologias. Ou seja, vemos o uso da fotografia analógica, digital, blockchain e I.A...e dar uma nova dimensão para os trabalhos de forma colaborativa. Aliás, o que vejo como tendência é justamente não deixar a I.A. tomar conta...de usar a ferramenta para expandir a criatividade.


O que não parece real e natural agora também depende do tempo. Lembrando que no passado o comportamento dos consumidores mudou e as pessoas passaram a achar normal coisas que antes pareciam surreais. Não me parece que será diferente com o avanço das novas tecnologias.



Só acredito que o fotógrafo deve estar atento. O que na prática quer dizer o usar a I.A. mas sem deixar a "máquina" fazer tudo sozinho. Algo que vale para a parte artística, vale para marketing e outras tarefas do seu trabalho.


Outro colega me trouxe outra reflexão: de que fotógrafos muitas vezes mexem muito na imagem com Photoshop e não ficam dizendo que fizeram isso. Ou destacando como e qual câmera foi usada na criação. Enfim, o mercado da imagem é movido por mudanças constantes e cada vez mais intensas. Até porque nosso mercado envolve fotografia+tecnologia. Quem quiser ir na contramão acredito que terá ainda mais desafios em continuar vivendo da fotografia.


Eu estou abraçando todas as novas possibilidades e as novas fronteiras da fotografia. Se você quiser saber mais e participar faça parte do NFoTo. Saiba mais aqui >>> https://www.enfbyleosaldanha.com/about-3-1



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