O Ano das Teleobjetivas: iPhone 17 Pro e Pixel 10 redefinem o zoom na fotografia mobile
- Leo Saldanha

- 22 de set.
- 3 min de leitura
Apple e Google apostam em hardware e software para transformar o telefoto em protagonista. Entenda como isso pode mudar a forma como fotografamos com smartphones

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O zoom deixou de ser um recurso secundário para virar protagonista na fotografia mobile. Com o iPhone 17 Pro e o Pixel 10, Apple e Google inauguram o que especialistas já chamam de “o ano das teleobjetivas”. Pela primeira vez, as duas gigantes concordam que oferecer alcance óptico real faz diferença — e apostam pesado em hardware e software para isso. A Apple trouxe um novo telefoto de 48 MP com zoom de até 8x, enquanto o Pixel democratizou o recurso em toda a linha, ainda que com níveis distintos de qualidade. O resultado? Imagens mais detalhadas, versatilidade criativa e a promessa de aproximar ainda mais os smartphones das câmeras profissionais.

Apple x Google: estratégias diferentes, mesmo objetivo
Embora compartilhem o foco em teleobjetivas, as empresas adotam abordagens distintas. A Apple posiciona o recurso como diferencial premium: no iPhone 17 Pro, o zoom de até 8x é obtido pela combinação do sensor de 48 MP e corte inteligente da imagem, simulando uma lente de 200 mm com riqueza de detalhes. A Apple também aprimorou o Center Stage na câmera frontal, que agora ajusta automaticamente o enquadramento de acordo com o número de pessoas na cena.

Já o Google, com o Pixel 10, trouxe o telefoto para todos os modelos da linha, tornando o recurso mais acessível. Apesar de o Pixel 10 Pro oferecer uma lente de 48 MP f/2.8, o Pixel 10 básico recebe uma versão mais modesta de 10,8 MP. Ainda assim, é um avanço em relação aos anos anteriores, quando apenas os modelos mais caros ofereciam esse tipo de zoom.
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A tecnologia por trás do impossível
A presença de teleobjetivas em smartphones é resultado de inovações que incluem lentes periscópio, sensores de alta resolução e softwares avançados. As lentes periscópio utilizam prismas e espelhos para “dobrar” o caminho da luz dentro do aparelho, reduzindo o espaço necessário. Recursos como o Super Res Zoom do Google combinam múltiplas capturas para gerar imagens mais nítidas e detalhadas, enquanto os algoritmos da Apple equilibram exposição e reduzem artefatos para manter a fidelidade.
Essas soluções transformam o que parecia impossível: aproximar assuntos distantes com qualidade comparável a câmeras dedicadas. Para fotógrafos, criadores de conteúdo e entusiastas, isso significa mais liberdade criativa e menos dependência de equipamentos volumosos.

Por que isso importa para fotógrafos(as)
O foco renovado no zoom reflete o comportamento real dos usuários. Estudos indicam que as pessoas usam mais o zoom do que as lentes ultrawide no dia a dia: seja para retratos, eventos, viagens ou capturas espontâneas. O iPhone 17 Pro e o Pixel 10 não estão apenas competindo entre si; eles estão redefinindo a fotografia mobile como uma ferramenta séria, capaz de atender tanto amadores quanto profissionais.
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