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Marketing lateral para negócios de fotografia: questão de sobrevivência em tempos de pandemia

Buscar alternativas próximas do seu negócio e que estão subentendidas pode ser um caminho para começar um novo negócio ou compensar perdas na fotografia





Digamos que você tem dois ou três anos de fotografia. Pode ser que as coisas estavam começando a decolar e veio a pandemia para virar tudo de cabeça para baixo. Essa foi e é a realidade de muita gente dos mais diferentes nichos da fotografia. Aliás, não só para quem está começando, mas também para gente experiente. Um exemplo: o fotógrafo de casamento que viu seu negócio sumir com os cancelamentos, novos agendamentos e com a queda na demanda por eventos. O fato é que qualquer segmento oferece diferentes caminhos para uma adaptação. O fotógrafo de casamento pode atender algo que esteja próximo daquilo que já estava fazendo. Se ele tem experiência poderia começar a estimular os clientes (noivos) que casaram e fotografaram com ele para fazerem sessões de família. Ou oferecer um serviço de impressão para fotos que eles esqueceram na nuvem e afins. Se o fotógrafo é iniciante e também estava em casamentos a situação muda consideravelmente já que ele não tinha uma carteira de clientes para tentar algo nesse sentido.


Então temos duas situações de conduta. O fotógrafo experiente traz a vantagem de poder aproximar algum serviço novo com base nos clientes que já atendia. Fotografia de casamento está próximo de fotografia de família. Clientes do passado podem querer imprimir fotos. E por aí vai.


A outra via é dos iniciantes. O marketing lateral é a oferta de algo que faça sentido para aqueles clientes que você já atendia com uma nova proposta. Só que o fotógrafo novato não tem um perfil fixo. Se ele tem 3 ou 4 anos de mercado vai ser diferente de alguém que começou tem dois anos. Ou quem sabe de alguém que decidiu entrar na fotografia na pandemia. Se você é um novato médio (com algum tempo de estrada) vale olhar para sua clientela e tentar entender como poderia gerar ou atender com sua fotografia de uma forma distinta.





Marcas gigantescas e empresas médias fazem isso o tempo todo. A Claro e outras operadoras de telefonia antes só tinham os planos de smartphone. Depois vieram com internet e tevê paga e foram evoluindo para outras versões. O McDonalds não tinha café da manhã e passou a oferecer isso por entender que o público poderia curtir a conveniência de tomar o café da manhã nas lojas da marca. A Netflix entendeu que poderia produzir filmes e séries para criar um universo só dela. E por aí vai.


Anne Geddes é uma famosa fotógrafa newborn que percebeu que sua arte com fotos de bebês poderia servir pessoas com os produtos mais variados possíveis. De bonequinhas baseadas nas suas fotos até cadernos.


Sebastião Salgado notou que seu trabalho não era só atender agências de notícias e que ele poderia criar livros e exposições de suas obras com seu legado.


O fotógrafo norte-americano que notou que não podia mais viajar para fotografar por conta da pandemia e começou a usar suas fotos para gerar produtos. Resposta Rápida: como um fotógrafo que dependia de viagens virou o jogo na pandemia? – YouTube


Ao fotógrafo veterano ou iniciante existe sempre uma nova opção. Muitas vezes está bem na sua cara uma nova oferta, um novo produto, um novo mercado para atuar com fotografia. Para fechar ficam algumas questões: o que posso fazer com meus clientes que não estou fazendo hoje? Como posso atender um novo mercado da fotografia com o talento e as competências que já possuo? A resposta para essas dúvidas está aí com você e seu mercado. Que tal mergulhar nisso e encontrar essa nova trilha?


No dia 3 de maio farei um aulão de marketing para fotógrafos. Chance para você mergulhar no assunto e com várias vantagens. Saiba mais aqui: https://www.sympla.com.br/a-fotografia-como-negocio—marketing-basico-para-fotografos

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