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IA vs Real: Por que o processo importa

O Reel que reacendeu o debate entre IA e criação artesanal na fotografia

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Este post é patrocinado por Fotto, líder em vendas de fotos e vídeos com tecnologia inteligente, e por Alboom, plataforma líder e referência em sites, inovação e marketing para fotógrafos(as)


Um vídeo publicado nas redes reacendeu uma pergunta que parece simples, mas carrega uma tensão crescente nos bastidores do mundo criativo: o que vale mais na arte: o processo ou o resultado?


O caso veio de um casal criativo, Jada e David Parrish, conhecidos por unir fotografia e cenografia em imagens coloridas e surreais. Eles decidiram compartilhar um vídeo antigo dos bastidores de um ensaio de 2023. Esperavam uma recepção morna, talvez nostálgica. O que receberam foi uma avalanche de comentários… não sobre o trabalho em si, mas sobre o "desperdício de esforço" em construir um cenário real em 2025, quando tudo pode ser feito com IA.



“Isso poderia ter sido feito no Midjourney.”“Bonito, mas inútil.”“Perdeu tempo. Photoshop resolve.”

Esse tipo de comentário, embora comum nas redes, revela algo mais profundo: a percepção de que criar com as mãos está se tornando obsoleto, ultrapassado, quase ingênuo. Mas será mesmo?


A disputa invisível entre rapidez e presença

Num momento em que ferramentas como Firefly, DALL·E, Midjourney e Photoshop com IA generativa avançam a passos largos, a produção visual nunca foi tão ágil e (ai mesmo tempo) tão contestada. A rapidez virou atributo. O "realismo" digital virou padrão. E o tempo dedicado ao fazer manual parece ter perdido valor frente ao imediatismo visual.


O Reel dos Parrish gerou essa fricção porque não era apenas uma imagem bonita. Ele expunha o tempo, o cuidado, o erro, o peso real das estruturas. Expunha o ato de criar.

E isso incomodou.



Criar dá trabalho...e é isso que transforma e dá valor

Em seu relato, Jada afirma que não é contra a IA. Eles mesmos utilizam ferramentas digitais em seu fluxo. Mas construir algo físico, com texturas reais e interação humana, faz parte da narrativa emocional que eles querem contar.


“Quando alguém pisa num set real, o corpo muda. A luz toca a pele de outro jeito. O ambiente molda a emoção.”

É disso que falamos quando falamos de processo. Não é nostalgia. É intenção. É presença.



O debate necessário

Esse caso não é sobre IA versus fotografia tradicional. É sobre o que estamos dispostos a valorizar como cultura visual. Será que o “bom o suficiente” e o “feito em segundos” serão os novos padrões?


O vídeo viral deixou claro: as críticas não foram sobre a imagem final, mas sobre o esforço envolvido. Isso, por si só, diz muito.



Um convite à reflexão

Não há uma forma única de criar. Assim como há valor em um retrato gerado digitalmente com um prompt sensível, há beleza em um retrato construído tijolo por tijolo, camada por camada, suor por suor.



Criatividade não é atalho. É escolha. E o processo é, muitas vezes, a alma da obra.

E que fique claro: eu sou um grande incentivador da tecnologia e da inovação. Mas não podemos deixar que as ferramentas se sobreponham ao processo criativo. Especialmente aos fotógrafos que neste momento podem e devem usar IA, mas sem perder o valor da criação. O que quero dizer é claro: crie com todas as ferramentas que puder, sejam elas analógicas ou sintéticas, mas não deixe de contar uma história e valorizar aquilo que faz.


Talvez a melhor forma de entender o valor e as diferenças disso seja neste próprio exemplo deste caso. Quando eles publicam como fizeram e dizem: "venha viver essa experiência" o trabalho e a criação ganham outra dimensão. Só que não dá para esquecer de afirmar isso.


Se você também sente que esse tipo de conversa precisa continuar, vale acompanhar e participar da comunidade Fotograf.IA + C.E.Foto. Uma iniciativa onde tecnologia, propósito e fotografia se encontram com profundidade.



Por: Leo Saldanha - Criador da comunidade Fotograf.IA + C.E.Foto! O futuro da fotografia não vai esperar você!


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