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E quem não precisa de marketing?

Mais comum do que parece, essa postura diante diante do marketing traz riscos, ilusões e ao menos uma grande vantagem





Se você é uma marca estabelecida não precisa de marketing correto? Então porque empresas e profissionais de renome seguem fazendo esse papel de forma consistente? Se você é um artista, curiosamente a resposta é a mesma. Afinal, grandes nomes da fotografia atual fazem da mesma forma cuidando da marca de forma cuidadosa. Seja aparecendo em notícias, fazendo exposições, lançando livros fotográficos e por aí vai. Tudo para atrair ou manter clientes (isso é marketing, lembra?).


Depois de tantos anos acompanhando o mercado consigo arriscar alguns palpites em uma análise da suposta cultura “anti-marketing”da fotografia. Primeiro, dá para dizer que esse comportamento está ligado com nossa cultura brasileira de que negócios e arte não podem caminhar juntos. Se esse é o caso, às vezes tudo é uma questão de buscar ajuda externa. No caso das empresas o problema do marketing é outro, mas que também acomete fotógrafos, de pensar que marketing é só vender. Claro, temos que faturar e vender. Só que isso costuma levar a uma atuação (tanto para artistas quanto empresas) do tipo tática e sem um pensamento estratégico. ‘EU TENHO QUE VENDER HOJE” não dá muita margem para questões de posicionamento de mercado, evoluções no produto, marketing de conteúdo, etc.. Aliás, só manter essa rotina de um pensamento em vendas e táticas costuma levar a guerra de preços. Pode reparar como isso é recorrente. Se nada deu certo…só me resta baixar o preço.



A ilusão de quem pensa que não faz marketing


Se você tem uma conta no Instagram, site e afins. Então já existe uma percepção por parte das pessoas (clientes) naquilo que você faz. Se você vendeu ou quer vender fotografia, então é um negócio e não existe nada disso sem atrair e manter clientes (isso é marketing, lembra?!). Logo, trata-se de uma ilusão. Nos iludimos que não fazemos marketing para tirar o peso de ter isso reconhecido oficialmente. Talvez assim, reduza minha responsabilidade quanto aos resultados que venho obtendo. Pois eu não faço marketing (ou pelo menos digo isso para ficar mais tranquilo). Pena que isso não muda o resultado. O marketing ocorre mesmo que você não queira. Produto, preço, divulgação, ponto físico e presença digital, marca e por aí vai…isso tudo faz parte do seu negócio quer você queira ou não. No fim, claro que você pode dizer que não faz marketing. Isso traz algum alívio, pois o que você cria mesmo é sobre fotografia.


A grande vantagem


Marketing também é sobre mudanças. De fazer uma pessoa se interessar pelo meu negócio e aquilo que faço. Mudança de comportamento que requer tensão. Se eu digo para aquela pessoa que ela ficará sem memórias estou gerando tensão. “Feche comigo e garanta essas fotos que serão lembranças inesquecíveis”. A grande vantagem então é você começar a encarar o assunto de uma forma diferente. O que você quer e para quem vai ser? Qual mudança você pode fazer com sua fotografia e como seu negócio pode ajudar as pessoas com isso? Temos que vender sim, mas pensar em objetivos e olhar de uma forma mais ampla cada um dos itens do marketing do meu negócio com base neste fator de impacto. Qual a mudança que eu vou proporcionar com fotografia? Tudo começa com uma pergunta e a resposta é sua e não está no colega ou em um curso, livro ou conteúdo de fotografia. Essa é uma vantagem e tanto que você tem para mudar a maneira como está se relacionando com o marketing na fotografia. E mais: se você fizer isso terá mais um diferencial, pois a média do mercado vai continuar dizendo: eu nem preciso de marketing na fotografia!


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