Doug Mills vence Pulitzer por foto do atentado contra Trump
- Leo Saldanha

- 6 de mai.
- 2 min de leitura
Doug Mills, do New York Times, recebe o maior prêmio do fotojornalismo por registrar o momento em que uma bala passou a centímetros da cabeça de Donald Trump durante atentado em comício

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Em um dos momentos mais impactantes da história política recente dos Estados Unidos, uma imagem congelou o tempo. E, com ele, o fôlego do mundo. Doug Mills, fotógrafo do The New York Times, foi reconhecido nesta segunda-feira com o Prêmio Pulitzer por capturar o exato instante em que uma bala passou ao lado da cabeça do ex-presidente Donald Trump, durante um atentado em Butler, na Pensilvânia, em julho de 2024.
A cena ocorreu durante um comício. Trump, mesmo ferido, levantou-se com o punho erguido, gritando "Lute, lute, lute", enquanto agentes do Serviço Secreto o retiravam do palco. Mills, posicionado abaixo do ex-presidente, usava uma lente grande-angular e seguia fotografando quando ouviu os estampidos. O reflexo, somado ao instinto de décadas no fotojornalismo, fez com que continuasse apertando o botão do obturador.
Mais tarde, já em segurança em uma tenda, enquanto enviava imagens para a redação, veio a surpresa. Uma editora do Times ligou de volta com a confirmação. Em uma das fotos, era possível ver a bala em pleno voo, cruzando o espaço atrás da cabeça de Trump. Um registro visual que transcende o jornalismo. Um documento histórico.
“Eu só percebi depois. Lembrei que tinha feito várias imagens no momento em que ele levou a mão ao ouvido e começou a sangrar”, contou Mills em entrevista à Fox News, ainda visivelmente abalado com o episódio. O equipamento utilizado era uma câmera Sony a1, capaz de disparos em altíssima velocidade, o que tornou possível capturar aquele fragmento de segundo.
O Pulitzer de Doug Mills, na categoria Fotografia de Última Hora, não apenas reconhece a excelência técnica e narrativa do trabalho. Também reforça o papel essencial do fotojornalismo em momentos cruciais. Ele recebeu o prêmio ao lado de outros jornalistas do New York Times, celebrando também reportagens sobre Sudão, Afeganistão e Baltimore. Mas foi sua imagem que sintetizou a tensão política, a violência latente e a resiliência simbólica de um país em ebulição.
Em tempos em que imagens correm velozes pelas redes, às vezes desprovidas de contexto ou verdade, a foto de Mills nos lembra por que o fotojornalismo importa. Ele é o olhar que permanece quando tudo parece prestes a ruir.
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