Disney, Warner e Universal unem forças em processo contra IA chinesa Minimax

As gigantes de Hollywood acusam a Hailuo AI de violar direitos autorais em larga escala e de lucrar com obras protegidas

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Disney, Warner Bros. Discovery e Universal Studios entraram juntas com uma ação judicial na Califórnia contra a MiniMax, empresa chinesa responsável pelo aplicativo Hailuo AI. As três maiores produtoras de cinema dos Estados Unidos alegam que a plataforma de geração de imagens e vídeos com inteligência artificial “pirateia e saqueia” dezenas de propriedades intelectuais protegidas.

O processo inclui capturas de tela de conteúdos gerados que reproduzem personagens e universos famosos, como DC, Marvel, Star Wars e Minions. Segundo a acusação, a MiniMax não apenas deixou de impedir violações, como também teria incentivado os usuários a criar vídeos usando obras protegidas. Em anúncios, a empresa chegou a descrever o Hailuo AI como “um estúdio de Hollywood no seu bolso”.

Este é mais um capítulo na crescente disputa entre a indústria do entretenimento e empresas de IA. Apenas neste mês, a Warner Bros. já havia processado a Midjourney, enquanto Disney e Universal moveram uma ação semelhante em junho. Outros setores, como o editorial e o tecnológico, também enfrentam conflitos: a Anthropic, criadora do Claude, e a Apple estão envolvidas em casos de grande repercussão relacionados ao uso de conteúdo protegido para treinar modelos de IA.

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