Da impressão à inteligência artificial: O medo, a transformação e o futuro da fotografia
- Leo Saldanha
- há 5 dias
- 3 min de leitura
A história nos ensina que resistir às inovações é parte do processo, mas que abraçá-las pode ser o que define quem prospera no novo mundo da imagem

Este conteúdo faz parte do ecossistema de ideias da comunidade Fotograf.IA + C.E.Foto
Quando Gutenberg apresentou a imprensa no século XV, não foram só aplausos que ele recebeu. Houve medo, rejeição e até críticas severas. A ideia de ter livros impressos, acessíveis a um número cada vez maior de pessoas, assustava muitos. Havia quem dissesse que essa facilidade destruiria a memória humana. Afinal, para que memorizar conhecimento se ele estaria "preso" nas páginas de papel?
Parece distante, mas essa reação é incrivelmente próxima da que vemos hoje quando se fala em inteligência artificial (IA) na fotografia.
Muitos fotógrafos se preocupam: "Será que a IA vai acabar com a fotografia profissional?" Essa pergunta ecoa como as dúvidas do passado: "Será que os livros impressos vão acabar com a sabedoria humana?" A resposta, como a história nos mostra, não é simples...mas também não é tão sombria quanto parece.
A IA já está aqui, mesmo que você não tenha notado
Se você usa o Instagram, seu smartphone, o Photoshop ou uma câmera moderna, a IA já faz parte do seu dia a dia... invisível, mas essencial. Quando o Instagram organiza seu feed, quando o Photoshop preenche automaticamente áreas em uma imagem, ou quando sua câmera ajusta o foco com precisão surpreendente, é a inteligência artificial trabalhando silenciosamente nos bastidores.
Assim como ninguém hoje se recusa a usar livros impressos ou acessar informações online por medo de "esquecer" as coisas, o futuro da fotografia profissional não será determinado pela rejeição à IA, mas pela maneira como a abraçamos de forma consciente e estratégica.

O ciclo se repete: do analógico ao digital, do filme ao Photoshop
Quem viveu a transição do filme para o digital viu como a fotografia mudou radicalmente e, para muitos, dolorosamente. O Photoshop, quando surgiu, foi alvo de críticas ferozes: seria ainda “fotografia verdadeira” manipular imagens digitalmente?
E, no entanto, o mercado evoluiu, novas possibilidades surgiram e quem se adaptou floresceu. A história se repetirá agora.Só que em uma velocidade ainda maior.
A pergunta certa não é "vai acabar?", mas "como vou me adaptar?"
A IA não é apenas uma ameaça: ela é também uma ferramenta, um novo território a ser explorado. Estamos num momento único em que o que considerávamos impossível cinco anos atrás se tornou realidade e o ritmo das mudanças só aumenta.
Negar a existência da IA na fotografia hoje é como querer impedir que a impressão substituísse os pergaminhos há seiscentos anos.
A verdadeira questão é: como você, como profissional da imagem, pode usar essas novas ferramentas a seu favor? Como pode se reinventar, elevar seu trabalho, e se preparar para o que ainda nem conseguimos imaginar?
É para isso que existem iniciativas como o ChatGPT para Fotógrafos(as) e a comunidade Fotograf.IA+C.E.Foto.
Nelas, olhamos para o presente e o futuro da fotografia com seriedade, profundidade e um olhar estratégico...sem alarmismo, sem fórmulas vazias. Se você quer se manter relevante, crescer e encontrar novas oportunidades neste novo mundo, te convido a conhecer e fazer parte desse movimento.
O futuro não vai esperar. Mas você pode se preparar para criar seu lugar nele.
Conheça a iniciativa ChatGPT para Fotógrafos(as) >>> 📸 O que há de novo no ChatGPT para quem vive de imagem?

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