Da Fase 1 ao Nano Banana: o que a nova era da IA significa para a fotografia
- Leo Saldanha
- 8 de set.
- 3 min de leitura
Os ciclos estão mais curtos, o impacto é maior do que se imagina e o branding se torna o fio condutor para fotógrafos que querem sobreviver e se diferenciar.
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A fotografia sempre viveu de transformações, mas poucas vezes o ritmo foi tão acelerado quanto agora. Na live desta segunda-feira, abordei o que chamei de fase 4 da IA na fotografia, um marco que está sacudindo a percepção do mercado e abrindo discussões intensas sobre futuro, sobrevivência e oportunidades.
1. As quatro fases da IA na fotografia
Fase 1 (2022): ChatGPT e Midjourney como experimentação.
Fase 2: IA chega às ferramentas clássicas de edição.
Fase 3: realismo fotográfico e fluxo de trabalho integrado, com o vídeo ganhando força.
Fase 4 (agora): o impacto do Nano Banana (Gemini 2.5 Flash Image), capaz de alterar roupas, cenários e detalhes de forma perfeita em segundos e de graça.
Se antes falávamos em curiosidade, hoje falamos em disrupção.
2. Hype ou subestimada?
A polêmica divide opiniões. De um lado, o discurso apocalíptico: “a IA vai acabar com a fotografia”. Do outro, o entusiasmo exagerado de que tudo será resolvido em um clique.
Mas a realidade é mais complexa: a IA é superestimada no discurso de substituição total e subestimada no impacto estrutural cotidiano invisível. Muitos já a usam em silêncio, sem assumir.
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3. Branding como linha de sobrevivência
Em meio ao turbilhão tecnológico, o que diferencia não é a ferramenta, mas a marca.O branding fotográfico surge como antídoto à corrida por preço baixo e truques de venda.A pergunta essencial é: se a sua marca sumisse amanhã, quem sentiria falta?
Curtidas não sustentam carreiras, confiança sim. E confiança vem de consistência, de assinatura visual, de ser notável.
4. Desafios que vão além da tecnologia
Não basta falar de IA sem lembrar do que sustenta o fotógrafo:
Saúde mental e física como prioridade.
Estudo contínuo diante de ciclos cada vez mais curtos.
Legado através da impressão e da presença física da imagem.
5. IA como vantagem competitiva
A IA pode atuar em mais de dez frentes de um negócio fotográfico: de marketing a pesquisa, de geração de conteúdo a visão estratégica. Mas é preciso fazer escolhas para não se perder em custos e excesso de ferramentas.
Quem souber usá-la com consciência e propósito vai saltar à frente.
6. Notícias e casos que ilustram o cenário
A Nikon patinando com o C2PA.
O resgate do analógico com projetos como o videoclipe em cianotipias.
O fim da parceria OnePlus + Hasselblad.
Os processos milionários contra o Midjourney.
Tudo isso mostra um mercado em ebulição, dividido entre tradição, inovação e disputas jurídicas.
A fotografia não acabou. Ela se reinventa, como sempre fez. O desafio é navegar entre o hype e a realidade, entre a pressão do presente e a construção de um futuro consistente. A IA pode ser ameaça ou aliada. A escolha está em como você, fotógrafo, vai se posicionar.
👉 Assista ao vídeo completo da live abaixo e participe da discussão.
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