Adobe e ChatGPT: O Photoshop agora é gratuito e via chat. Mas é seguro para uso profissional?
- Leo Saldanha

- 10 de dez.
- 2 min de leitura
A integração foi lançada hoje e promete editar fotos sem que você precise saber mexer no software. A grande questão é: como fica a qualidade da imagem final?

Hoje (10/12/2025), a Adobe e a OpenAI sacudiram o mercado criativo. A partir de agora, o Photoshop, o Adobe Express e o Acrobat rodam nativamente dentro do ChatGPT.
A promessa é tentadora: usuários gratuitos e pagos podem "conversar" com suas fotos. Você pede "clareie essa imagem" ou "tire o fundo" e o robô executa. Sem menus, sem camadas, sem assinatura da Creative Cloud.
O que está liberado:
Edição via texto: Comandos naturais para ajustar luz, cor e recortes.
Criação rápida: O Adobe Express entra para criar convites e posts sociais.
Gestão de Docs: O Acrobat permite "conversar" com PDFs.
A dúvida que fica no ar para nós, fotógrafos
Para o usuário comum, isso é mágico. Mas para quem trabalha com imagem, essa notícia acende vários sinais de alerta:
Isso é Geração de Imagem (que cria pixels falsos) ou Edição Real?
A resolução da minha foto é mantida ou o chat comprime tudo como o WhatsApp?
Se é "grátis", qual é a pegadinha da Adobe?
Onde entra a tal "Edição Agêntica" que se fala nos bastidores?
A Adobe promete que é uma "nova era", mas sabemos que automatizar o olhar do fotógrafo não é tão simples quanto parece.
O Que Você Precisa Saber Antes de Usar
Muitos fotógrafos vão correr para usar a ferramenta achando que é igual ao Generative Fill, mas analisando os detalhes técnicos do lançamento, existe uma diferença crucial aqui.
A Adobe introduziu o conceito de "Edição Agêntica". Isso não é apenas uma palavra da moda; é um detalhe técnico que muda completamente a segurança do uso profissional.
Entender a distinção entre um "Agente de Edição" e a "IA Generativa" tradicional é a chave para saber se seus arquivos originais correm risco de perder resolução ou sofrer alterações indesejadas (alucinações) ao passarem pelo chat.
A Análise para Membros
Nós mergulhamos na documentação técnica e nas especificações liberadas hoje para responder:
Como a "Edição Agêntica" protege (ou não) os pixels originais da sua foto?
Por que a ausência do Generative Fill neste momento pode ser, na verdade, uma boa notícia para a integridade do arquivo?
Em quais cenários específicos do dia a dia vale a pena integrar isso, baseado nas limitações atuais?
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