Vender é importante, mas sem ter o que oferecer (e sem diferenciação) o marketing se torna capenga. Os negócio de foto que estão sobrevivendo na pandemia já entenderam isso
Ter um negócio de fotografia pressupõe ter algo a entregar. Uma confusão frequente é dos fotógrafos que acreditam que o serviço já é o bastante. Aqui um spoiler: não é o suficiente. Aliás, se fosse não teríamos tantos problemas no mercado em questões de preço e mesmice. Por sinal é essa mesmice que prejudica muitos negócios de foto. Mais do mesmo conectado com uma certa preguiça. Se o colega oferece um álbum vou fazer o mesmo é uma mentalidade bem comum no mercado. Vale para loja de foto, fotógrafo e assim por diante. Como proceder? quando a FHOX e a Escola de Negócios FHOX destacam a importância do marketing o produto é parte central disso. Os motivos são variados e todos relevantes. Entenda:
É o produto que justifica o valor cobrado. Sua “arte” ou serviço podem ser incríveis. mas é tangível no que é entregue fisicamente. Um clássico do marketing que não mudou. Pelo contrário, na pandemia está mais evidente.
Foto é memória e o que está no papel cria um sentimento de pertencimento. De posse e de valor no toque. São minhas emoções na ponta do dedo.
produto impresso é marketing de encantamento. A pessoa toca, comenta e indica.
Fotografia impressa gera uma experiência a começar pela embalagem, os cheiros. Talvez tenha recursos tecnológicos (multimídia com realidade aumentada) e isso torna tudo ainda mais impactante.
É personalizado com a cara da pessoa. É a foto do filho, do casal, do bebê, do aniversário e assim vai. É aquela que ficará na parede ou no porta-retrato ou no álbum. Mas é único porque é a minha foto.
É colaborativo se o negócio ouvir o cliente e criar com relação a história da pessoa. Um item combinado com um elemento daquela narrativa. É o que vemos em álbuns personalizados com tecidos de um evento ou algo marcante para o cliente.
Único mesmo. Hoje o fotógrafo ou empreendedor de foto pode criar algo realmente único e personalizado. Exemplos não faltam e é claro que dá mais trabalho. O que é mais valioso deve ter um valor maior.
Esses são alguns dos elementos do gerenciamento do produto para oferecer para as pessoas. Sua fotografia ou serviço pode ser incrível, uma obra de arte. Mas sem algo físico será só um arquivo na nuvem. Pixels sem valor que são deslizados em uma tela rapidamente.
Todos os grandes nomes da fotografia, as grandes marcas que você aprecia oferecem um produto na fotografia. Quase sempre é assim (com raras exceções). Existem pesquisas que comprovam a força do produto. E o marketing é isso. Na fotografia não é diferente. Não existe marketing bom de produto ruim.
O impacto da pandemia. Em quatro meses de Covid-19 foi o produto que ajudou negócios de foto a pagarem as contas. Físicos, impressos e cheios de emoção em um momento de isolamento. Quem disser que as pessoas não querem pagar ou que fotografia não é essencial tem razão se acreditarem nisso. Da mesma forma as famílias nunca estiveram tão juntas e os momentos juntos nunca foram tão valiosos. A memória afetiva de um momento delicado mostra claramente que a fotografia pode ser essencial sim desde que você ofereça algo incrível. Um produto diferente com foto é a melhor forma de fazer marketing. E curiosamente puxa tudo no marketing. Puxa a divulgação, a presença online, gera conteúdo e ajuda a mostrar o valor que você quer cobrar. Vender é bom e necessário, mas sem ter o que vender (ou empurrar mais do mesmo) é a receita perfeita da inconsistência de um marketing que no fim das contas não vai ajudar seu negócio de fotografia.
Dos dias 27 a 31 de julho ocorre a primeira turma online e ao vivo do curso FOTO+Produto. Uma atividade com parte teórica e prática para mostrar o valor do produto no negócio de fotografia. Saiba mais aqui: FOTO+Produto.