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A fotografia como negócio: por que o produto importa mais do que nunca?

Serviço na fotografia é o que costuma dar mais prazer para quem vive da fotografia. Mas o que faz a diferença mesmo nesse momento é o produto





Sem poder sair e com menos trabalhos por conta da pandemia foi o produto que se destacou de 2020 para cá. Basta pegar cases por aí, não só na fotografia profissional. De sites a startups que criaram e lançaram produtos únicos para as pessoas celebrarem e relembrarem momentos. Algo que para uma parcela da população é quase uma terapia. Gente com tempo e disposição para decorar a casa com fotos. Ou para tirar imagens digitais de HDs e da nuvem das viagens e eventos marcantes. De levar todas essas memórias para o papel. Vi fotógrafos atraindo clientes com promoções para as fotos dessas pessoas. Estimulando as pessoas para que tenham esses momentos únicos bem perto. De 2020 para cá pesquisei e mergulhei no assunto produto com foto e notei que esse mercado está em expansão e vai evoluir ainda mais. Todo mundo precisa de produto? ou seja, de oferecer foto impressa com algum produto diferenciado? Nem todo mundo. Um fotógrafo de TikTok ou do Instagram talvez não precise pois vende experiências e tudo online. Mas bem que ele poderia oferecer um mimo em papel já incluindo no preço final. Da mesma forma o fotógrafo de apps e afins. De oferecer e criar algo diferente para se destacar. Aliás, algo que só depende de criatividade, disposição e estudo. De praticar criando e ajustando para servir aos desejos das pessoas. Exemplo: a foto para decoração avança não porque queremos, mas sim pela necessidade das famílias. Quero ver minha casa com a minha cara (ou com uma foto de artista).





Já citei aqui no blog antes que existem alguns tipos de fotógrafos quando o assunto é produto. Tem o “sem produto”, o “com produto mais do mesmo” e o “com algo diferente”. O O fato é que só ter produto te difere da primeira leva (que é bem se tratar da maioria) mas no jogo sofisticado da diferenciação o valor mesmo está no grupo dos que personalizam. Normalmente esse perfil está ligado com a oferta de experiências (tema de um dos últimos posts). É aquele negócio de fotografia preocupado em oferecer algo para aquela pessoa. Com a cara dela. E para fazer isso precisa conversar, criar de acordo com a demanda. Produto feito em conjunto com as pessoas. Não que seja fácil, mas é justamente por isso que tão pouca gente faz. E aí é que entra adicionar valor e fugir de competir só no preço. Produto puxa tudo...é o que costumo dizer.


  • Produto pede posicionamento de mercado

  • Pede personalização

  • Pede esse marketing mais humano feito para as pessoas

  • Pede cuidado com a entrega, prazo e detalhes

  • Pede tecnologia e emoção

  • Pede que você seja mais completo


Um artista está ligado com alguma obra. O escritor tem um livro. O escultor, a escultura. O pintor a tela. E o fotógrafo? E no fim é pensar de novo nas pessoas. Pois são elas que terão a obra para celebrar a vida vivida. Autoestima, vaidade, emoção, memórias de lembranças marcantes. A fotografia está conectada com emoção e a venda que dá certo dos produtos na pandemia está conectada com esse aspecto emocional. Inclusive dando liberdade ao negócio de fotografia de vender online e entregar na casa das pessoas. Mesmo que não fotografe pessoalmente. Outra bela vantagem do produto. Se você não tem um produto eu creio que você tem problemas. Você não tem marketing e fica difícil resolver seu negócio de fotografia. Se você tem produto igual ao do colega requer atenção. Pois o que te diferencia dele? preço? Se você tem algo diferente no produto, não relaxe. O produto cansa, envelhece e pede novidades. Por que você acha que os fabricantes de câmeras e outros eletrônicos lançam novos produtos de tempos em tempos?


Dia 3/05 (segunda que vem) farei um aulão de marketing para fotógrafos e negócios de foto. A FOTOGRAFIA COMO NEGÓCIO


Dias 26 e 27 de maio tem a nova turma ao vivo do Foto+Produto - Saiba mais aqui: FOTO+PRODUTO


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