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A fotografia como negócio

Com as transformações ocasionadas pela pandemia mudou a forma de fazer negócios quando o assunto é fotografia




O que leva uma pessoa a consumir fotografia em 2021? Com tudo o que está acontecendo essa se tornou uma questão estratégica para qualquer um que atua no mercado. Por que alguém vai fazer uma sessão fotográfica de algo? por que alguém vai imprimir fotos? Por que alguém vai celebrar um momento? São só algumas de muitas perguntas que quem já está ou está entrando nesse ramo deveria se fazer diariamente. O fato é que não sabemos o que vai acontecer na semana que vem e o que dizer então dos próximos meses. Pois vivemos na era da incerteza (sobretudo no Brasil). Logo, a primeira condição para atuar na fotografia é a capacidade de adaptação e resposta rápida. Sei que isso é um desafio, especialmente para um negócio que lida com emoções. Digo isso porque as emoções estão expostas e o nível de ansiedade está lá no alto. A fotografia como negócio em 2021 tem algumas constatações da sua nova dinâmica com base no que ocorreu de 2020 para cá.


Importante: estou falando sob a ótica dos consumidores finais. Vamos aos fatos:


1 - Tudo está mais online e em tempo real.

2 - As pessoas estão consumindo de uma forma muito mais consciente qualquer coisa inclusive nas coisas relacionadas ao item 1.

3 - No Brasil, 18% das pessoas estão dispostas a gastar com coisas fora do essencial. Estamos falando de quase 38 milhões de pessoas. Aqui os itens 1 e 2 seguem relevantes.

4 - Mesmo aquelas que não querem gastar não vão deixar de celebrar (mesmo que de uma forma muito mais simples) aniversários e afins. Não vão deixar de relembrar e comemorar momentos e memórias. Aliás, a fotografia tem esse apelo. Isso vale mais para as pessoas do item 3? Me parece que sim.

5 - Quando podem sair (tirando lockdowns) as pessoas querem uma experiência. Algo marcante, único, personalizado, seguro e divertido. Isso vale para a passada em uma loja até a sessão fotográfica.


O fator emocional é o que vai contar em todas as apostas do marketing e da fotografia como negócio em 2021. Não vai ser aquela sua fotografia espetacular. Não vai ser aquele serviço ou produto único. Vai ser sim aquele que conseguir tocar na sensibilidade das pessoas. Não existe apelo e argumentos melhores agora para abordar, atender e servir pessoas com fotografia que não tenha conexão com emoções. Lembrando que o lado emotivo vai bem com o poder de contar histórias, de mostrar valor e de tornar especial.


E nesse ponto da especialidade devemos olhar para o caráter humano. Mesmo com tudo online e em tempo real as pessoas querem uma oferta personalizada e humana. Não quero falar com respostas automáticas e ser atendido com frieza. Precisamos olhar para isso.





A fotografia como negócio em 2021 não tem respostas para todos de uma forma definitiva. Cada empreendedor, seja ele fotógrafo ou lojista de fotografia, terá que buscar o entendimento da sua realidade e se adaptar. Claro, de olho nas questões acima. O que está claro para mim é que existem inúmeras oportunidades na fotografia como negócio em 2021. E muitas outras novas opções que estão sendo descobertas agora. Pois com novos comportamentos surgem novidades nesse sentido. O importante é não esquecer de focar nas pessoas. O marketing 5.0 trata disso. O quinto elemento mais importante é a pessoa que será atendida com tecnologia de forma personalizada e online mas sem esquecer do aspecto humano.


Viver de fotografia é incrível e tudo é uma questão de adaptação mesmo. Isso está muito claro para mim nas minhas pesquisas e no contato que tenho com quem atua no mercado e está conseguindo passar por tudo isso. Para quem começa na fotografia é a chance de começar direito e com belos desafios pela frente.


No dia 3 de maio farei um aulão de marketing para fotógrafos. Chance para você mergulhar no assunto e com várias vantagens. Saiba mais aqui: https://www.sympla.com.br/a-fotografia-como-negocio---marketing-basico-para-fotografos



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