2025: O Ano em que o Google dominou a IA no mundo da fotografia e da imagem
- Leo Saldanha

- há 1 dia
- 4 min de leitura
O ano em que 650 milhões de pessoas começaram a usar IA criativa do Google (e a maioria nem percebeu.)

Imagine uma foto cabine do Google escrito Gemini e turbinada com Nano Banana Pro. Nela os estudantes entram, fazem a selfie e a IA Nano Banana Pro cria versões icônicas e divertidas dos universitários.
Isso está ocorrendo nos Estados Unidos nesta semana e deve continuar pelas próximas. E tudo com direito a impressão e uma bebida refrescante de banana e outros brindes. Motivo? dar uma cortesia para estudantes por 1 ano do Gemini.
Os próprios jovens estão postando (e marcando) o Gemini e a universidade sobre a novidade: IA, selfies, impressão e ainda ganhando uma assinatura grátis de 1 ano da ferramenta mais poderosa do momento. Veja a galeria de como foi abaixo (fotos do Gemini na universidade)
Acho que o relato acima (real) ilustra bem o momento da gigante em 2025 e é um retrato perfeito do que foi o ano da marca.
O fato é que 2025 não foi o ano em que a IA ficou apenas mais realista. Foi o ano em que ela finalmente ficou útil. Ela avançou em inúmeras frentes:
Com o Nano Banana Pro você consegue usar a fotografia para resolver problemas e criar infográficos, artes, montar manuais e mais. Tudo com base em fotos reais.
Como o Google virou o jogo e foi a grande vencedora da IA em 2025?

Durante muito tempo (leia-se: 2023 e 2024), vivemos na "Torre de Babel". Usávamos Midjourney para imagem, ChatGPT para texto e Runway para vídeo. Pagávamos três assinaturas, sofríamos com workflows quebrados e rezávamos para o personagem não mudar de rosto a cada prompt.
2025 foi o ano em que 650 milhões de pessoas começaram a usar IA criativa do Google e a maioria nem percebeu. A empresa venceu porque democratizou. Nano Banana não é para nerds de tecnologia, é para sua mãe editar fotos no celular.
O Google encerrou essa era bagunçada este ano. Mas, para aproveitar isso, você precisa entender que "Google IA" não é uma coisa só. Eles lançaram uma "Trindade" de ferramentas de imagem que funciona exatamente como o seu case de fotografia.
Vou traduzir do "Techês" para o "Fotografês":
1. Nano Banana (Gemini 2.5 Flash Image): A sua Fuji X100V
É o modelo que viralizou logo que saiu nas redes sociais. Porque usa fotos reais e serve para editar do jeito que quiser.
A Pegada: Prioriza velocidade, fluxo e conversa. É barato e rápido.
O Uso: Brainstorming, testes de conceito e aquela edição rápida onde você diz: "Mude o fundo para uma parede de tijolos, mas mantenha a luz do rosto". Ele entende.
2. Nano Banana Pro (Gemini 3 Pro Image): A sua Hasselblad X2D
Aqui a brincadeira fica séria.
A Pegada: Inteligência bruta + Resolução 4K + Grounding (Conexão com o mundo real).
O Uso: Quando o cliente pede um editorial em Berlim, o Pro não "inventa" Berlim; ele busca referências reais de arquitetura e luz da cidade. Ele entende física, ótica e contexto. É a ferramenta de produção pesada.
3. Imagen 4 (Ultra/Fast): O seu Sensor Sony de 61MP
Muitos confundem com o Nano, mas o Imagen 4 é um motor de renderização puro.
A Pegada: Ele não "pensa" tanto quanto o Gemini, mas executa pixels com perfeição maníaca.
O Uso: Tipografia perfeita em rótulos, texturas de pele (poros, penugem) e reflexos em água. É onde você finaliza o arquivo para impressão.
O "Cérebro" Mudou: Adeus, ChatGPT?
E se as "câmeras" mudaram, o cérebro por trás delas também mudou. Temos que ser honestos: 2025 foi o ano em que o Gemini 3 deixou o ChatGPT para trás. E isso faz pouco tempo...justamente com a chegada da nova versão da IA do Google. Aliás, sobre isso >>> OpenAI declara “código vermelho” para acelerar melhorias no ChatGPT em meio à pressão de Google e outros rivais
Enquanto a OpenAI focou em raciocínio lógico puro, a Google focou em multimodalidade nativa. Para nós, criativos, isso é tudo. O Gemini 3 consegue "ler" um moodboard visual, entender um PDF de contrato de 50 páginas e sugerir um roteiro de vídeo baseado no ritmo de uma trilha sonora: tudo ao mesmo tempo. Em dezembro de 2025, usar o ChatGPT para tarefas criativas complexas parece coisa do passado.
O Próximo Passo
Ter as melhores câmeras (ou IAs) não faz de você um bom fotógrafo. O segredo está em saber quando usar o rascunho da "Fuji" e quando puxar a "Hasselblad". No post exclusivo de hoje para membros Fotograf.IA, eu mostro o Workflow Híbrido: como começar uma ideia no Nano Banana, refiná-la no Pro e finalizar no Imagen 4, e ainda animar tudo no Flow. Te vejo lá.
Quer levar isso para o seu fluxo de trabalho?
Entender as ferramentas é o primeiro passo. Se você busca aplicar esse conhecimento na prática, convido você a fazer parte da comunidade Fotograf.IA.
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