Warner Bros Discovery entra na briga: Midjourney sob pressão crescente
- Leo Saldanha

- 8 de set.
- 2 min de leitura
Depois de Disney e Universal, mais um gigante de Hollywood processa o gerador de imagens por violação de direitos autorais

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As luzes da ribalta voltam-se novamente para o Midjourney. Três meses após Disney e Universal moverem processos contra a plataforma de inteligência artificial, acusando-a de copiar sem permissão personagens e propriedades intelectuais, agora é a vez da Warner Bros Discovery engrossar o coro. O estúdio não poupa palavras: acusa a empresa de agir de forma deliberada, transformando marcas registradas em matéria-prima livre como se fossem de domínio público.
A acusação não é nova, mas ganha peso. No documento, a Warner afirma que o Midjourney “poderia facilmente interromper o roubo e a exploração da propriedade intelectual”, mas escolhe não fazê-lo. Em vez disso, teria preferido expandir sua base de usuários oferecendo, sem barreiras, imagens que replicam universos consagrados do cinema e da TV.

Não é difícil encontrar provas: basta navegar pelo próprio servidor do Discord ou pelo subreddit da plataforma para ver versões alternativas de heróis como Superman, ou mesmo figuras clássicas da Disney, renderizadas sem qualquer filtro. O processo traz capturas de tela que mostram, segundo a Warner, que a empresa tem plena consciência da violação em curso.
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O detalhe curioso é que o Midjourney já havia testado mecanismos de proteção, mas optou por removê-los. Para os advogados da Warner, esse movimento mostra que a empresa pode, sim, restringir abusos, mas prefere não contrariar os desejos de seus usuários. Uma escolha arriscada, agora sob escrutínio judicial.




As disputas legais envolvendo inteligência artificial e direitos autorais vêm se acumulando desde 2023, quando artistas independentes iniciaram uma ação coletiva contra o Midjourney. Mas o que se desenha agora parece mais decisivo: estúdios como Disney, Universal e Warner reúnem não apenas personagens icônicos, mas também equipes jurídicas de peso. O resultado pode forçar a criação de precedentes que balizarão todo o setor.
O destino do Midjourney permanece incerto, mas uma coisa é clara: o embate entre criatividade humana, algoritmos generativos e propriedade intelectual está apenas começando. Hollywood decidiu que não assistirá a esse espetáculo em silêncio.
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