Veo 3.1: o salto da Google na geração de vídeos com IA e o que isso representa para quem vive da imagem
- Leo Saldanha

- 16 de out.
- 2 min de leitura
A nova atualização do modelo da DeepMind traz som, edição avançada e realismo aprimorado. Novidade consolida o Veo como rival direto do Sora 2, da OpenAI

A corrida pela liderança na geração de vídeos com inteligência artificial acaba de ganhar um novo capítulo. O Google apresentou o Veo 3.1, uma evolução significativa do modelo que já havia impressionado com o lançamento anterior. Agora, o sistema vai além das imagens em movimento: ele traz áudio sincronizado, edição precisa e realismo aprimorado, marcando o início de uma nova fase da narrativa audiovisual assistida por IA.
Cinco meses após o lançamento do Veo 3, o Google retorna com melhorias que atingem o cerne da criação cinematográfica automatizada. O Veo 3.1 oferece maior fidelidade aos prompts, melhor compreensão narrativa e texturas mais realistas. Tudo resultado do trabalho da equipe da DeepMind, em parceria com o Google Labs.
Um dos avanços mais notáveis é a introdução do áudio em todos os recursos principais do Flow, a plataforma de criação e edição de vídeos da empresa. Agora é possível gerar som ambiente, diálogos e efeitos de cena, o que transforma completamente a experiência criativa. A ferramenta Ingredients to Video permite usar múltiplas imagens de referência para criar cenas com controle sobre personagens, objetos e estilo. Já o recurso Frames to Video constrói transições entre imagens iniciais e finais, e o Extend gera vídeos longos, contínuos e cinematográficos.
Essas funções se somam a novas opções de edição inteligente: o “Insert” adiciona elementos (reais ou fantásticos) com iluminação e sombras realistas; e o “Remove” elimina objetos ou personagens com reconstrução de fundo automática, uma função antes exclusiva de editores profissionais.
Ao mesmo tempo, o Google lança o Veo 3.1 Fast, uma versão mais leve e rápida, e disponibiliza ambos via Gemini API, Vertex AI (para empresas) e Flow (para criadores). O modelo se posiciona como uma alternativa profissional ao Sora 2 da OpenAI, cuja abordagem privilegia vídeos virais e sociais. O Veo, por outro lado, foca na criação estruturada, controlada e com qualidade cinematográfica.

O novo modelo também evidencia uma tendência clara: a integração total entre imagem, som e narrativa, que promete transformar a forma como artistas, cineastas e fotógrafos contam histórias no ambiente digital.
Para quem vive da imagem, o Veo 3.1 não é apenas mais uma ferramenta: é um sinal de como o futuro da criação visual se tornará mais híbrido, narrativo e técnico ao mesmo tempo. E, enquanto o Google e a OpenAI disputam a vanguarda, a oportunidade para fotógrafos e criadores é aprender a usar essas tecnologias como extensão de sua visão artística.
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