Steve Schapiro: o olhar que capturou a alma da América

Um novo filme revela a vida e a obra do mestre do fotojornalismo que registrou de Martin Luther King a David Bowie.

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O mundo da fotografia e do cinema vai revisitar a trajetória de Steve Schapiro, um dos grandes nomes do fotojornalismo do século 20. O documentário Steve Schapiro: Being Everywhere, dirigido por Maura Smith, promete revelar não apenas imagens icônicas, mas também a visão de um homem que esteve presente nos bastidores de momentos decisivos da história dos Estados Unidos.

Schapiro, que faleceu em 2022 aos 87 anos, ficou marcado por sua presença em eventos que definiram gerações. Do movimento pelos direitos civis às campanhas políticas de Robert F. Kennedy, suas lentes captaram tanto a luta quanto a esperança. Para muitos, suas fotos não apenas registraram a história, mas ajudaram a moldar a memória coletiva da sociedade americana.

Mas sua atuação foi além do jornalismo político. Schapiro também se tornou parte essencial da cultura pop e do cinema, criando stills para clássicos como The Godfather e Taxi Driver. Fotografou ícones como Andy Warhol, David Bowie e Muhammad Ali, provando que seu olhar transitava entre a política, a arte e o entretenimento com a mesma intensidade.

O documentário, segundo os produtores, apresenta Schapiro “em suas próprias palavras”, costurando imagens e histórias que revelam não apenas um fotógrafo, mas um narrador visual capaz de enxergar a alma de seu tempo.

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Em um mundo saturado de imagens, revisitar a obra de alguém como Schapiro é um lembrete poderoso: fotografar é mais do que apertar o botão. É estar presente, compreender o contexto e ter sensibilidade para capturar aquilo que vai muito além da superfície.

O filme terá sua estreia oficial em novembro, mas desde já serve como inspiração para fotógrafos e amantes da imagem em todo o mundo. Afinal, a pergunta que Schapiro nos deixa é direta: estamos apenas documentando ou realmente vivendo dentro da história que contamos?

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