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Foto do escritorLeo Saldanha

O que estou vendo: uma lição de empreendedorismo na tela do elevador

Como o Ritratto me inspirou com o seu crescimento em meio à concorrência e à crise


Recentemente, vi o anúncio de um novo estúdio de fotografia que vai inaugurar na minha região. O anúncio estava na tela do elevador do meu condomínio e me fez pensar.

O estúdio se chama Ritratto e é um negócio que está se expandindo em São Paulo (segunda unidade). As fotógrafas apresentam os seus serviços, que vão desde fotos de família até retratos profissionais. Achei interessante.


O que me impressionou no caso delas foi:


  • A coragem de abrir um estúdio físico em um mercado tão competitivo e em uma cidade tão grande e caótica como São Paulo. Lembro-me de quando havia poucos estúdios por aqui.

  • A visão de investir com nova unidade mesmo depois dos anos difíceis da pandemia (2020/2021) e seus impactos no mercado fotográfico.

  • A inteligência de divulgar o seu trabalho na tela do elevador, aproveitando a proximidade geográfica (há muitas famílias e empreendedores na região que precisam de fotos) e incentivando o acesso às suas redes sociais.

  • A qualidade do anúncio, que mostra os resultados e as fotos que elas podem fazer. Apesar de ter muita informação, é uma propaganda eficaz, que se destaca da maioria dos fotógrafos que dependem apenas das redes sociais.

  • O diferencial de ter um estúdio físico e estar abrindo novas unidades, o que demonstra que há demanda pelo seu trabalho. Ter estúdio é um propósito, um cartão de visita e uma fonte de autoridade, que diferencia muito dos profissionais que não têm um espaço próprio. Não é à toa que muitos fotógrafos sonham em ter um lugar assim. Estúdio é um atrativo.

  • No entanto, ter esse custo só vale a pena se houver uma estratégia bem definida. É preciso entender que as pessoas buscam experiências, com conforto, conveniência e comodidade. A ideia é superar tudo o que um estúdio não pode oferecer: a frieza do digital, a artificialidade das IAs, a falta de representação real do que a pessoa quer em imagens, seja família, retrato ou qualquer outro serviço.

  • Estúdio é parte de um P importante do marketing, o P de ponto. O local físico pode se integrar com os outros Ps (preço, promoção, posicionamento e produto). Tudo está conectado e se um estiver desequilibrado vai afetar todo o resto.


Para explicar melhor isso. O P de ponto ajuda na promoção, pois vídeos e fotos do local podem mostrar tudo o que é feito lá. O P de produto está no estúdio, com fotos impressas decorando o ambiente, álbuns e outros materiais que valorizam a entrega. E que ficam no ponto para mostrar isso. O P de posicionamento está relacionado à estratégia. Na prática, isso significa: se é um negócio voltado para o luxo, o estúdio tem que estar alinhado com isso. E, por fim, o P de preço: o valor será justificado pela experiência, pelo local, pelas fotos geradas. O estúdio é um elemento que adiciona e justifica o que você cobra.


Ter estúdio não é fácil e não funciona para todos os negócios de fotografia. Legal ver que, no caso do Ritratto, é um bom negócio em crescimento. Parabéns para as fotógrafas e que bom para a vizinhança.


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