O que estou lendo: OpenAI compra a startup de Jony Ive e aposta em dispositivos sem tela

E se o futuro da inteligência artificial não estiver na tela, mas além dela? Essa é a provocação do novo projeto da dona do ChatGPT e do lendário designer da Apple. Será que vai vingar?

Criado com ChatGPT para Fotógrafos(as)

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A OpenAI acaba de adquirir a startup io Products, criada por Jony Ive, lendário designer responsável por produtos icônicos da Apple como o iPhone, iPad, MacBook Air e Apple Watch. O valor? US$ 6,5 bilhões. Mas o que está em jogo aqui é muito mais do que dinheiro.

A ideia é clara: construir um ecossistema de dispositivos nativos de IA, com design elegante, interação fluida e... sem telas.

🧠 Um novo paradigma de interação com a tecnologia

Segundo Sam Altman, CEO da OpenAI, o plano é criar companheiros de IA físicos que estarão nas mesas, bolsos e rotinas de milhões de pessoas até 2026. Esses dispositivos não serão celulares, nem óculos inteligentes. Trata-se de algo novo, talvez um híbrido entre assistente, sensor e presença digital. E a expectativa é de levar 100 milhões destes dispositivos para usuários do mundo todo em um primeiro momento.

O projeto está sendo chamado, internamente, de uma tentativa de realizar o “sonho sci-fi” da inteligência artificial: sair do modelo antigo de digitar e esperar respostas e entrar em um mundo de interação contínua, invisível e contextual.

Minha criação especulativa de um dispositivo da colaboração...usando o ChatGPT para criar

🌀 De software puro a experiência completa

Com isso, a OpenAI deixa de ser “só” uma empresa de software. A estratégia é controlar toda a jornada do usuário: do chip ao design, do sistema à voz.

Isso representa também um movimento claro contra a dependência de intermediários como Apple e Google, que hoje dominam os sistemas através dos quais as pessoas acessam a IA generativa.

🛠️ Hardware é difícil. Mas o timing é preciso.

Empresas como a Humane já tentaram algo parecido com seu AI Pin, e falharam. Mas Altman e Ive acreditam que agora há tecnologia, contexto e demanda para algo mais ambicioso. Um “computador pessoal” do futuro, pensado para quem já vive com ChatGPT e quer algo além da tela.

A primeira versão deve sair em 2026. O objetivo? Vender 100 milhões de unidades mais rápido que qualquer outro produto na história.

🌐 O que isso tem a ver com fotografia?

Tudo. Porque se a interação com a IA migrar para o mundo físico, como os fotógrafos e criadores de conteúdo vão se adaptar? Como serão os novos dispositivos de captura? E o que acontece com a câmera quando a tela desaparece?

Vivemos um momento de virada. E essa notícia é um sinal claro de que o futuro da imagem, da interface e da presença digital está sendo redesenhado agora. Será que essa iniciativa da OpenAI vai vingar? A ver.

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