Marcas em foco: Como o branding fotográfico molda valor e memória
- Leo Saldanha
- 10 de set.
- 3 min de leitura
De duas conversas casuais ao entendimento de como as marcas moldam valor na fotografia
Este post é patrocinado por Fotto, líder em vendas de fotos e vídeos com tecnologia inteligente, e por Alboom, plataforma líder e referência em sites, inovação e marketing para fotógrafos(as)
Era fim de tarde quando duas conversas diferentes cruzaram meu caminho quase ao mesmo tempo. De um lado, uma fotógrafa experiente me perguntou: “Por que alguns colegas cobram três vezes mais e ainda têm fila de espera?”Do outro, um cliente antigo comentou sobre uma sessão: “Sempre que vejo aquela luz natural suave, lembro daquele retrato, reconheço o estilo na hora.”
Coloquei essas duas frases lado a lado e algo clicou. A resposta para a primeira pergunta estava escondida na segunda. Ali nasceu uma curiosidade que virou pesquisa, depois descoberta, e agora se transformou em uma série especial sobre um tema fascinante: como as marcas realmente ocupam espaço na mente das pessoas.
A verdade é que, em 2020, quando escrevi o primeiro livro do Brasil sobre marketing para fotógrafos, eu já questionava quais seriam as estratégias mais efetivas para o setor. De lá para cá, a resposta ficou clara: não é apenas marketing, é o branding que faz a diferença.
Quando a ciência encontra a fotografia
Durante semanas, mergulhei nos estudos de Leslie Zane, referência mundial em branding, e em um dado surpreendente: 95% das nossas escolhas são feitas no inconsciente. No supermercado, no restaurante, na contratação de um fotógrafo o consciente apenas inventa justificativas depois.
Isso significa que as fotos não competem apenas com outras fotos. Elas disputam espaço na mente dos clientes, onde certas imagens se instalam como inquilinas permanentes.
Pense na cliente que volta todo ano para novos retratos da família. Ela não faz planilhas de preços nem pesquisa portfólios por horas. Ela simplesmente pega o telefone e liga, porque aquela fotógrafa já ocupa um lugar específico em sua mente: o território da confiança, da beleza bem cuidada, da memória que vale a pena preservar.
Esses assuntos estão em profundidade nos dois primeiros episódios da minha nova série. Sem achismos e com base em pesquisa séria:
Vivemos um momento de dupla pressão: a mesmice sufoca o mercado e a IA avança sobre o território do volume e do baixo custo. Ou você é barato, ou é premium. Se for no meio, será espremido. Veja como assinatura visual e branding diferenciam quem permanece relevante.
Por que algumas imagens grudam na memória enquanto outras desaparecem no feed? Descubra como associações positivas constroem presença duradoura e transformam fotógrafos em referências automáticas.
E como evolução e resposta para minha inquietação sobre a evolução do marketing na fotografia surgiu uma nova iniciativa. O Manual Prático do Branding Fotográfico. Na minha visão algo que será estratégico daqui para frente na fotografia profissional brasileira. Espero poder ajudar neste sentido,
Do insight à prática: o manual
Foi dessa jornada que nasceu o Manual Prático do Branding Fotográfico 2026. Entender a ciência das marcas é só o começo e é preciso aplicá-la no dia a dia. O manual é uma trilha objetiva para:
Desenvolver sua marca fotográfica e posicionamento
Criar conexões genuínas com clientes
Construir um branding que resista às turbulências do mercado
Acesse tudo na comunidade Fotograf.IA + C.E.Foto
Os membros da comunidade têm acesso integral ao manual, aos episódios atuais e futuros da série, e a um ecossistema ativo de profissionais que compartilham ideias, ferramentas e oportunidades.
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