Google pode estar por trás da IA Nano-Banana, o mistério que ameaça o reinado do Photoshop
- Leo Saldanha

- 18 de ago.
- 2 min de leitura
Nova IA de edição intriga a indústria com funções que lembram (e podem superar) o Photoshop, levantando rumores sobre ligação com o Google.

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Nos últimos dias, uma ferramenta chamada Nano-Banana começou a intrigar a comunidade de tecnologia e criadores visuais. A IA surgiu discretamente em plataformas de teste, mas já mostra resultados impressionantes: edições complexas de imagem realizadas em segundos, apenas com comandos de texto.
O que chama atenção é que funções que antes exigiam domínio avançado de softwares como Photoshop agora podem ser feitas de forma instantânea:
nitidez em fotos borradas;
substituição de cenários e objetos;
restauração de rostos e detalhes obscurecidos;
combinação de imagens em um só arquivo;
e até a conversão de personagens animados em figuras realistas.

O diferencial do Nano-Banana está na consistência. Diferente de outras IAs, ele mantém a identidade de um rosto ou personagem mesmo em ângulos e poses diferentes, reduzindo de forma significativa os erros comuns na síntese de imagens.


O Google por trás?
O nome curioso da ferramenta (Nano-Banana) não é um detalhe aleatório. O Google tem histórico de usar frutas como codinomes em projetos internos, o que fez crescer a especulação de que se trata de uma nova tecnologia ligada ao Gemini ou até aos próximos lançamentos da linha Pixel.
Se confirmado, o impacto será imediato: uma disputa direta com Adobe, Canva e outras plataformas de edição, em um mercado onde a velocidade e a simplicidade começam a se sobrepor à técnica.

Uma curiosidade:
O Google tem um histórico de usar nomes de frutas como codinomes internos para alguns projetos e modelos de IA. Alguns exemplos que já apareceram em papers, repositórios e discussões internas:
Mango, Papaya e Avocado já foram usados em experimentos de modelos de linguagem.
Lemon, Peach e Cherry apareceram como codinomes em versões de datasets e modelos auxiliares de visão computacional.
Há também precedentes em outras áreas: o Android, por anos, usou nomes de doces e sobremesas como codinomes de versões (Cupcake, Donut, Eclair, etc.), reforçando esse estilo lúdico.
Ou seja, quando surge algo como Nano-Banana em um ambiente de testes vinculado a plataformas que o Google usa (como LM Arena e Flux.ai), a especulação de que pode ser um projeto interno da empresa ganha força.
Para refletir
Se qualquer pessoa puder editar imagens com esse nível de qualidade em segundos, qual será o papel dos fotógrafos e criadores profissionais? O diferencial estará menos na técnica e mais na visão, curadoria e narrativa que só o humano pode oferecer.
👉 Na comunidade Fotograf.IA+C.E.Foto publicamos um conteúdo especial e aprofundado sobre o Nano-Banana, com análise estratégica do que essa possível aposta do Google pode significar para fotógrafos e criadores.




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