Fotografia e seu valor de memória
- Leo Saldanha
- 9 de jun.
- 3 min de leitura
No Dia Internacional dos Arquivos, uma reflexão urgente sobre o papel dos fotógrafos como guardiões da memória

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Quantas histórias cabem em uma imagem? Quantas vidas estão congeladas em um álbum de família, em um porta-retratos na estante, em uma caixa de sapatos esquecida no armário? Hoje, 9 de junho, é celebrado o Dia Internacional dos Arquivos, uma data que, à primeira vista, pode parecer distante do cotidiano de quem vive da fotografia. Mas, na verdade, ela tem tudo a ver com você, fotógrafo ou fotógrafa que transforma momentos em memória tangível. Afinal, uma fotografia também é um arquivo emocional, um documento valioso das nossas lembranças.
O fato é que o Conselho Internacional de Arquivos criou essa data em 2007 para lembrar ao mundo que preservar registros (sejam eles textos, mapas ou imagens) é essencial para manter viva a nossa história coletiva. E é aí que entra a fotografia: ela não é apenas arte ou serviço, mas um dos pilares mais poderosos da documentação humana.
Fotografia é arquivo. E é também afeto.
Ao fotografar um parto, um casamento, uma festa de aniversário ou uma simples tarde em família, o fotógrafo está criando arquivos afetivos. Imagens que, no futuro, vão contar histórias que talvez ninguém mais consiga narrar. E quando essas fotos são impressas, ganham ainda mais força: elas saem da nuvem, do scroll, do esquecimento digital, e passam a habitar o mundo físico. Tocáveis. Duráveis. Presentes.
Guardar essas fotos é uma forma de resistência contra o apagamento. É arquivar o que importa.

Arquivos que falam
Enquanto museus e bibliotecas preservam acervos históricos e institucionais, milhares de fotógrafos espalhados pelo Brasil são responsáveis por proteger algo ainda mais sensível: a memória pessoal das pessoas. Em um tempo em que tudo é descartável, rápido e esquecível, esses profissionais mantêm viva a chama do que realmente importa.
São fotógrafos de famílias, documentais, de eventos sociais, de comunidades, de ruas e de interiores do país que, com suas câmeras e sensibilidade, fazem um trabalho silencioso e imenso: eles guardam o que o tempo insiste em apagar.
Aliás, em tempos de IA, o real vivido ganha ainda mais valor e deve ser celebrado por quem fotografa. Você está contando essa história?

E se amanhã tudo se perdesse?
O Dia Internacional dos Arquivos é um lembrete: a memória só existe quando há quem cuide dela. Por isso, valorizar a fotografia impressa, investir na organização e preservação de acervos, e respeitar o trabalho do fotógrafo como guardião da memória não é luxo, na verdade é urgência.
Em um mundo que vive de imagens, quem fotografa com intenção não está apenas clicando: está arquivando o tempo.
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